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Zuckerberg Declara Guerra aos Talentos da IA, e Altman Responde ao Ataque da Meta

A disputa por profissionais de inteligência artificial (IA) tá pegando fogo! Mark Zuckerberg, CEO da Meta, lançou uma verdadeira blitz para contratar os melhores talentos, principalmente de empresas como OpenAI, Scale AI, Anthropic e Google. A gente tá falando de ofertas milionárias, segundo a imprensa americana, chegando a US$ 300 milhões em quatro anos para alguns profissionais. Isso, claro, causou um certo atrito com Sam Altman, CEO da OpenAI, dona do ChatGPT.

Em junho, Altman soltou o verbo em um podcast, reclamando abertamente das ofertas gigantescas da Meta para sua equipe. “Eles começaram a oferecer bônus de US$ 100 milhões, e mais ainda em salário anual!”, disparou. Na época, ele minimizou o impacto, dizendo que a Meta não havia fisgado os principais nomes da OpenAI. Mas, olha só, a ofensiva de Zuckerberg continuou a todo vapor!

**Quem a Meta já contratou?**

A Reuters contou que Zuckerberg, pessoalmente, entrou em ação, usando o WhatsApp para fazer ofertas diretas e milionárias. O grande destaque? Alexandr Wang, CEO da Scale AI, agora diretor do recém-criado Meta Superintelligence Labs. A Meta, aliás, investiu R$ 14,3 bilhões na Scale AI em junho. Outro nome de peso é Nat Friedman, ex-CEO do GitHub, que vai liderar os projetos de pesquisa aplicada em IA da Meta. Além deles, onze pesquisadores da OpenAI, Anthropic e Google também foram contratados.

**Quanto Zuckerberg está oferecendo?**

Segundo a Wired, os pacotes chegam a US$ 300 milhões em quatro anos, com mais de US$ 100 milhões só no primeiro ano. A maioria das ofertas mira os talentos da OpenAI. A Meta, porém, negou ao Wired que esses valores sejam precisos, alegando distorções na divulgação dos números.

**A reação de Sam Altman?**

Em 30 de junho, Altman detonou a Meta em um memorando interno para os pesquisadores da OpenAI, vazado pela Wired. Segundo a publicação, pelo menos sete funcionários da OpenAI já tinham pulado para a Meta. Altman chamou as ações da Meta de “desagradáveis”, prevendo “problemas culturais” como consequência. Ele até tentou convencer sua equipe a ficar, argumentando que o potencial de valorização das ações da OpenAI seria muito maior que o da Meta.

“Acho importante que uma grande valorização venha *após* um grande sucesso; o que a Meta está fazendo, na minha opinião, vai gerar problemas culturais sérios”, escreveu Altman. Ele reconheceu que a Meta contratou “algumas pessoas excelentes”, mas enfatizou que não conseguiu os principais alvos. Altman finalizou com uma frase de efeito: “Missionários vencerão mercenários”. Mark Chen, diretor de pesquisa da OpenAI, foi ainda mais direto em um e-mail, comparando a situação a um “roubo” na própria OpenAI.

**A estratégia de Zuckerberg?**

Zuckerberg quer liderar o desenvolvimento da chamada “superinteligência artificial”. Para isso, criou o Meta Superintelligence Labs. Em um memorando interno divulgado pela Fortune, ele escreveu: “Acredito que esse será o início de uma nova era para a humanidade, e estou totalmente comprometido em fazer o que for necessário para que a Meta lidere o caminho.” Essa investida também é vista como uma forma de a Meta se aproximar de gigantes como Google e DeepMind, e recuperar o terreno perdido após o lançamento decepcionante do Llama 4, seu último modelo de IA, em abril, segundo a AFP. A disputa, portanto, está longe de acabar.

Fonte da Matéria: g1.globo.com