Erika Kirk, viúva do ativista conservador Charlie Kirk, compartilhou imagens comoventes do velório do marido nas redes sociais neste sábado, 13 de setembro de 2025. As fotos, publicadas apenas alguns dias após o assassinato de Charlie, causaram forte impacto. “Se vocês achavam que a missão do meu marido já era grande… vocês não têm ideia!”, escreveu Erika, numa publicação que emocionou milhares de pessoas. A frase, carregada de dor e determinação, refletia a força da mulher que, em meio à tragédia, demonstrava uma firmeza impressionante.
Ela acrescentou uma mensagem de fé e esperança: “Descanse nos braços do nosso Senhor, meu amor, enquanto Ele te envolve com as palavras que eu sei que o seu coração sempre desejou ouvir: ‘Muito bem, meu bom e fiel servo'”. A imagem de Erika no velório, também divulgada nas redes, mostrava uma mulher serena, mas visivelmente abalada pela perda.
Na sexta-feira, 12 de setembro, Erika havia se pronunciado pela primeira vez após o assassinato de Charlie, ocorrido na quarta-feira, 10 de setembro, durante um evento na Universidade Utah Valley. Numa declaração impactante, ela disse que os responsáveis pela morte do marido “não têm ideia do que fizeram”. Aliás, foi nessa ocasião que ela revelou que Charlie, de 31 anos, estava considerando concorrer a um cargo público.
Erika agradeceu, em um vídeo publicado nas redes, à polícia e às autoridades pela rápida prisão do principal suspeito, Tyler Robinson, de 22 anos, ocorrida na sexta-feira. Ela também fez questão de mencionar o apoio recebido de figuras importantes, como o vice-presidente J.D. Vance – que carregou o caixão de Charlie até um avião da Força Aérea para o traslado ao Arizona – e o presidente Donald Trump. “Ele sabia que você o amava também. A amizade de vocês era incrível. O senhor o apoiou muito, assim como ele a apoiou”, disse Erika, emocionada, sobre o relacionamento entre Charlie e Trump.
Segundo Erika, Charlie queria ser lembrado por sua coragem e fé. Ela revelou que ele tinha conversas privadas onde demonstrava a intenção de concorrer a um cargo público, com o objetivo principal de “reviver a família americana”. “Essa era a prioridade dele”, afirmou a viúva, com a voz embargada.
Em um momento de profunda dor, Erika descreveu o vazio deixado pela perda e voltou a se dirigir aos assassinos de Charlie: “Os malfeitores responsáveis pelo assassinato do meu marido não têm ideia do que fizeram. Eles mataram Charlie porque ele pregava uma mensagem de patriotismo, fé e do amor misericordioso de Deus”. Olha só a força dela! “Se vocês achavam que a missão do meu marido era poderosa antes, vocês não têm ideia do que acabaram de desencadear neste país e no mundo. O movimento não vai morrer. Eu me recuso a deixar que isso aconteça”, declarou Erika, com firmeza.
O discurso foi feito no estúdio onde Charlie apresentava seu podcast. Na mesa, bonés com o número 47, em referência ao atual mandato de Trump, serviam como um símbolo da ligação entre os dois homens. Erika garantiu a continuidade tanto do podcast quanto do programa de rádio do marido.
Mais de 500 mil pessoas assistiram simultaneamente à fala de Erika no YouTube. Ela fez um apelo aos jovens e estudantes para que se unissem ao movimento liderado por Charlie. “Charlie, eu prometo que nunca vou deixar seu legado morrer. Eu te amo”, concluiu Erika, em um momento de comoção que tocou milhares de corações.
Charlie Kirk, fundador do Turning Point USA, um grupo estudantil conservador, foi morto a tiros no pescoço enquanto participava de um evento ao ar livre na Universidade Utah Valley. Sua aparição na universidade era a primeira de uma turnê que passaria por 15 instituições de ensino americanas. Um vídeo registrou o momento exato do ataque, mostrando Charlie sentado em uma tenda, discursando para uma grande multidão, quando foi atingido por um tiro. A universidade, apesar de uma petição com quase 1.000 assinaturas pedindo o cancelamento do evento, manteve a programação, citando a Primeira Emenda e seu compromisso com a liberdade de expressão. A morte de Kirk, em meio a um período de alta violência política nos EUA, segundo a Reuters, gerou grande comoção nacional e internacional.
Fonte da Matéria: g1.globo.com