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UE apela à China para pressionar Rússia por cessar-fogo na Ucrânia

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, fez um apelo direto à China na última quinta-feira (24), pedindo ajuda para convencer a Rússia a aceitar um cessar-fogo na guerra na Ucrânia. Olha só, a declaração foi feita após um encontro com o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim, durante uma cúpula econômica entre a UE e a China. Três anos após o início do conflito, em fevereiro de 2022, a situação continua tensa.

Von der Leyen deixou claro que a UE está preocupada com a guerra e espera que Xi Jinping use sua influência com Vladimir Putin para pressionar por uma solução pacífica. “A gente pediu à China pra usar sua influência pra levar a Rússia a aceitar um cessar-fogo, iniciar negociações de paz e acabar com esse banho de sangue”, disse ela. Na real, a chefe da UE foi bem direta. Ela afirmou que a postura da China em relação à guerra de Putin vai ser crucial para o futuro das relações entre a UE e a China. Isso é um ponto crucial!

A declaração de von der Leyen veio um dia após a terceira rodada de negociações diretas entre a Ucrânia e a Rússia, que, infelizmente, não trouxe grandes avanços. Os dois países parecem distantes de um acordo, apesar da pressão internacional por um cessar-fogo imediato. A Rússia se mostra pessimista, e a Ucrânia rejeita os “ultimatos” russos. Tá complicado, né?

Xi Jinping, por sua vez, disse aos líderes europeus que é preciso trabalhar para fortalecer a confiança num mundo tão conturbado e que é possível encontrar um “terreno comum”, mesmo com as diferenças. Segundo a CCTV, a emissora estatal chinesa, ele declarou: “Quanto mais grave e complexa for a situação internacional, mais importante é que a China e a UE fortaleçam a comunicação, aumentem a confiança mútua e aprofundem a cooperação”. Parece um discurso conciliador, mas veremos os desdobramentos.

A China, aliada geopolítica da Rússia, tem se aproximado cada vez mais de Moscou nos últimos meses, num contexto que, segundo o governo chinês, se caracteriza por “mudanças cruciais” no cenário internacional. Ainda não se sabe qual o impacto do pedido de von der Leyen nas negociações, que estão em um impasse.

O governo chinês oficialmente mantém uma posição de neutralidade em relação à guerra, mas tem sido criticado por países ocidentais por seu apoio econômico à Rússia. A China já negou acusações de fornecer armas ou combatentes para o lado russo no conflito. Enquanto isso, a situação na Ucrânia continua crítica. É uma situação tensa e complexa, e a pressão internacional por um cessar-fogo se intensifica.

Fonte da Matéria: g1.globo.com