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Trump mira Biden e manda abrir investigação sobre uso de ‘caneta automática’ em ações presidenciais


Republicano acusa auxiliares de Biden de usarem máquina para assinar documentos no lugar do ex-presidente. Segundo Trump, atos do último governo podem ser inválidos. Montagem mostra os presidentes Donald Trump e Joe Biden
Saul LOEB, Elijah Nouvelage / AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nesta quarta-feira (4) a abertura de uma investigação sobre o uso de um “autopen” — uma espécie de caneta automática — durante o governo do ex-presidente Joe Biden.
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Trump afirma que auxiliares tomavam decisões em nome do democrata, usando a assinatura reproduzida pela máquina para encobrir o que classifica como “declínio cognitivo” de Biden.
O autopen é um aparelho mecânico usado para reproduzir assinaturas autênticas. Presidentes dos Estados Unidos o utilizam há décadas. Trump, no entanto, afirma que parte das ações de Biden são inválidas porque teriam sido tomadas por auxiliares em nome do então presidente.
“Essa conspiração é um dos escândalos mais perigosos e preocupantes da história americana”, escreveu Trump em um memorando.
“O povo americano foi deliberadamente impedido de saber quem detinha o poder executivo, enquanto a assinatura de Biden era usada em milhares de documentos para implementar mudanças radicais.”
Trump determinou que a procuradora-geral Pam Bondi e o conselheiro da Casa Branca, David Warrington, conduzam a apuração.
Paralelamente, o presidente do Comitê de Supervisão da Câmara, James Comer, pediu depoimentos por escrito de cinco ex-assessores de Biden. Ele afirma que houve um “encobrimento” de “um dos maiores escândalos da história do país”.
“Esses cinco ex-conselheiros seniores testemunharam a condição de Biden e a forma como a Casa Branca era conduzida”, disse em nota. “Eles precisam comparecer ao comitê e dizer a verdade sobre o estado cognitivo do presidente e quem tomava as decisões.”
O parlamentar também quer ouvir o médico Kevin O’Connor, que cuidou da saúde de Biden. Intimações podem ser emitidas ainda nesta semana. Enquanto isso, democratas criticam as medidas.
Comer citou o livro “Original Sin”, que relata discussões internas na Casa Branca e no Partido Democrata sobre a saúde e a idade do então presidente. Segundo os autores, “Cinco pessoas governavam o país, e Biden era, no máximo, um membro sênior do conselho”.
A família Biden nega o conteúdo do livro. “Essa obra é um conto político obsceno feito para alimentar a elite tagarela permanente”, disse Naomi Biden, neta do ex-presidente.
Joe Biden deixou a corrida presidencial no ano passado após um debate contra Trump em que perdeu a linha de raciocínio, deu respostas inaudíveis e trocou nomes de programas de governo.
O desempenho ruim levou a um aumento nas dúvidas sobre sua idade e lucidez. Ele foi substituído na chapa por Kamala Harris, que acabou derrotada por Trump.
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Fonte da Máteria: g1.globo.com