Domingo, 14 de setembro de 2025. Donald Trump, presidente dos EUA, soltou mais uma bomba: o destino do TikTok nos Estados Unidos ainda tá em aberto, e tudo depende da China. Em declarações à imprensa antes de pegar o helicóptero Marine One rumo a Nova York, ele deixou claro que as negociações para a venda do aplicativo continuam, mas, olha só, estão travadas. Essa já é a quarta prorrogação do prazo para a venda desde que ele assumiu, e a data final, quarta-feira (17), se aproxima. Cerca de 170 milhões de americanos usam o app, e a situação tá tensa.
“Estamos negociando o TikTok, pode ser que a gente deixe ele morrer, ou não, sabe? Depende, depende da China”, disse Trump, meio que sem dar muitos detalhes. “Mas eu gostaria de resolver isso pelas crianças”, acrescentou, mostrando uma ponta de preocupação.
A questão principal? Os EUA temem que o governo chinês tenha acesso aos dados pessoais dos usuários americanos, ou que possa manipular a opinião pública através do algoritmo. Só que, na real, provas concretas disso nunca foram apresentadas. A porteDance, dona do TikTok, e as autoridades chinesas precisam aprovar qualquer acordo, e até agora, nada. Silêncio total.
Mas as declarações de Trump não pararam por aí, não. Ele também falou sobre a guerra na Ucrânia, dizendo que os EUA estão prontos para impor mais sanções à Rússia. A pressão sobre a Europa também aumentou: Trump quer que eles tomem medidas tão duras quanto os Estados Unidos contra Vladimir Putin e a invasão. Tipo assim, uma resposta mais firme.
E, pra completar o show, ele ainda atacou Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (o banco central americano), indicado durante seu primeiro mandato. Segundo Trump, Powell é incompetente e sua gestão prejudica o mercado imobiliário. Isso não é novidade, já que em agosto, Trump tentou demitir Lisa Cook, diretora do Fed, mas a Justiça barrou a decisão. O governo recorreu, claro. Cook acusa Trump de violar a Lei do Federal Reserve de 1913, alegando que a demissão só pode ocorrer por “justa causa”, e não por “alegações infundadas”. A gente vai acompanhar de perto esse imbróglio.
Fonte da Matéria: g1.globo.com