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Trump e a Crise em Gaza: O que esperar do primeiro dia de discursos na ONU

A Assembleia Geral da ONU começou e já tá bombando! Nesta terça (23), o primeiro dia do debate geral, a expectativa é enorme, principalmente pelo discurso de Donald Trump. Ele, que voltou à presidência dos EUA em janeiro, deve detonar os países que reconheceram a Palestina como Estado. Imagina só, o clima tá tenso!

A fala de Trump é uma das mais aguardadas. Afinal, em 2018, na sua estreia, ele arrancou risadas da plateia ao se elogiar. Dessa vez, a coisa promete ser bem diferente. Ele vai falar logo depois do presidente Lula, que abriu o evento, como manda a tradição brasileira.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, já adiantou o tom: Trump vai reafirmar a insatisfação dele com essa onda de reconhecimento da Palestina, dizendo que isso é só “conversa fiada” e uma “recompensa ao Hamas”. Ela ainda soltou que ele vai “falar sobre como as instituições globalistas detonaram a ordem mundial” e defender a “força americana no mundo”. Olha só que declaração!

Segundo o “The Washington Post”, Trump deve seguir o roteiro de 2018, mostrando os “sucessos” do governo dele e propondo ações contra a imigração global, tipo um novo sistema que limita o asilo. A imprensa americana também aposta que ele vai se gabar da influência dos EUA em conflitos, dizendo que encerrou sete guerras desde janeiro – e que por isso merece o Nobel da Paz! Isso é o que dizem por lá.

Duas fontes do governo americano contaram ao “Politico” que Trump quer “deixar sua marca” e mostrar sua visão de mundo. Um alto funcionário europeu, falando anonimamente, disse que os EUA estão “mais indispensáveis para seus aliados do que nunca”. Ele ainda comentou: “Ninguém acha mais graça nele, ninguém acredita que pode controlar Trump. Eles ainda tentam, mas a imprevisibilidade dele agora é imbatível”.

Além dos EUA e do Brasil, mais 30 países vão discursar hoje, incluindo França e Portugal, que reconheceram a Palestina essa semana. A gente já sabe que vai ser um dia cheio de tensão.

**Os principais temas da Assembleia Geral:**

A Assembleia Geral desse ano tá focada em vários pontos críticos: o reconhecimento do Estado da Palestina, um cessar-fogo em Gaza, e o fim da guerra na Ucrânia. Tudo isso num momento em que Trump demonstra ser totalmente contra o multilateralismo. (Multilateralismo, pra quem não sabe, é a cooperação entre vários países para resolver problemas juntos).

O tema oficial de 2025 é “Melhores juntos: 80 anos e mais pela paz, desenvolvimento e direitos humanos”. Mas os líderes podem falar sobre o que quiserem, usando o tema como gancho, se acharem necessário.

**Mais detalhes sobre a Assembleia Geral:**

* **Como funciona?** É um encontro anual dos 193 Estados-membros da ONU. O principal evento é o “Debate Geral”, onde cada país fala o que pensa sobre os temas globais. Não é um debate de verdade, não. Cada um apresenta sua posição.

* **A ordem dos discursos:** O Brasil sempre fala primeiro, por uma questão histórica. Os EUA são os segundos. Depois, a ordem costuma seguir uma hierarquia, com os chefes de Estado falando antes.

* **Tempo de fala:** O limite é voluntário, de 15 minutos. Mas já teve discurso de quatro horas e meia, do Fidel Castro em 1960!

* **O que Lula vai falar?** O presidente Lula deve falar sobre soberania nacional, democracia, cooperação internacional, mudanças climáticas, a guerra na Ucrânia e em Gaza. Ele deve criticar as tarifas de Trump sobre produtos brasileiros, sem atacá-lo diretamente. Ele vai defender a Amazônia e a criação de um Estado Palestino.

* **O que os outros países vão discutir?** Além dos temas já citados, outros pontos importantes são: a crise humanitária em Gaza (que tá gravíssima, com fome generalizada), o reconhecimento do Estado Palestino (que tá crescendo), a guerra na Ucrânia (com Zelensky buscando apoio internacional) e as tensões entre EUA e Venezuela.

* **E se um país criticar outro?** Críticas são comuns. Se um país se sentir ofendido, pode pedir um “direito de resposta”, com até 10 minutos para o primeiro e 5 minutos para um segundo, se necessário. Também é comum a delegação simplesmente sair da sala em protesto. Já aconteceu com Israel e Irã diversas vezes.

Fonte da Matéria: g1.globo.com