Domingo (17), o presidente americano, Donald Trump, soltou a bomba: “GRANDE PROGRESSO SOBRE A RÚSSIA. FIQUEM LIGADOS!”, escreveu ele no Truth Social. Curto e grosso, né? Depois dessa publicação-relâmpago, vieram mais 20, uma delas só com a palavra “bela”, e as outras, repostagens de outros usuários da rede. A gente fica aqui, na expectativa, sem saber o que esperar!
Mas calma, que a coisa não parou por aí. Funcionários importantes do governo Trump também falaram sobre a guerra na Ucrânia no domingo. Steve Witkoff, enviado especial de Trump para tentar resolver o conflito – e que já se encontrou com Putin várias vezes nos últimos meses – deu uma entrevista à CNN americana. Ele contou que Trump e Putin chegaram a um acordo sobre “sólidas” garantias de segurança para a Ucrânia, mas sem revelar detalhes. Tipo, a gente fica sabendo de um acordo, mas não sabemos o que tem nele! Ele disse ainda que os russos fizeram “algumas concessões na mesa de negociações em relação às cinco regiões”, provavelmente se referindo a Donetsk, Luhansk, Kherson, Zaporizhzhia e Crimeia. Hum… concessões? Quais? A gente quer saber!
Já o secretário de Estado, Marco Rubio, deu uma entrevista à NBC e disse que “tanto a Rússia quanto a Ucrânia terão que fazer concessões para a paz”. Segundo ele, “tem coisas que a Rússia quer e não terá, e coisas que a Ucrânia quer e também não terá”. Ah, tá. Mais mistério. Rubio também disse que as garantias de segurança para os ucranianos serão discutidas na reunião de segunda-feira.
E falando em segunda-feira… Olha só que agito! Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, vai se encontrar com Trump na Casa Branca, acompanhado de uma verdadeira força-tarefa europeia. A gente tá falando de: Emmanuel Macron (França), Keir Starmer (Reino Unido), Friedrich Merz (Alemanha), Ursula von der Leyen (União Europeia), Mark Rutte (Secretário-geral da OTAN, atenção!), Giorgia Meloni (Itália) e Alexander Stubb (Finlândia). Uau! Uma reunião de peso!
Von der Leyen declarou que vão apoiar a Ucrânia “por uma paz justa e duradoura pelo tempo que for necessário”. Starmer, por sua vez, disse que “a paz na Ucrânia não pode ser decidida sem Zelensky” e que os europeus estão prontos para apoiá-lo na busca por “garantias robustas de segurança” para o país.
A reunião, inicialmente prevista só com Zelensky, vai discutir os próximos passos para acabar com a guerra, que já dura três anos e meio. A gente sabe que Trump tem uma postura mais… digamos, negociadora, tendendo a sugerir que Zelensky ceda territórios exigidos por Putin. Isso, claro, é algo inaceitável para os europeus.
Trump, até o fechamento desta reportagem, não comentou sobre a presença dos líderes europeus. Mas a gente sabe que a comitiva europeia tenta garantir um lugar nas negociações de paz. E talvez essa demonstração de força também tenha a ver com o último encontro de Zelensky na Casa Branca, em fevereiro, que terminou em um bate-boca público entre ele e Trump. Na época, Trump acusou Zelensky de estar “brincando com a 3ª Guerra Mundial”. Tenso, né?
Antes de ir para Washington D.C., os líderes europeus vão se encontrar com Zelensky para discutir a “coalizão dos dispostos”, uma iniciativa para dar mais apoio à Ucrânia, incluindo tropas de paz após um possível cessar-fogo.
Putin, por sua vez, ligou para Alexander Lukashenko, presidente de Belarus, seu principal aliado, para contar os resultados da reunião com Trump.
Trump também ligou para líderes da OTAN e Zelensky na sexta-feira à noite, após o encontro com Putin. Ele também tenta uma reunião trilateral com Putin e Zelensky – algo que o líder ucraniano apoia, dizendo que permitiria “discutir diretamente questões-chave” do conflito.
Na sexta-feira (15), Trump e Putin se encontraram no Alasca em uma cúpula que durou três horas. Os dois trocaram elogios, mas não chegaram a um acordo de cessar-fogo. Putin agradeceu o convite e disse que a conversa foi “construtiva”, mas enfatizou a necessidade de considerar as preocupações da Rússia. Trump disse que a reunião foi “muito produtiva”, e que ele e Putin concordaram “na maioria dos pontos”, mas sem um acordo de cessar-fogo.
Essa foi a primeira cúpula entre os dois países desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, e o primeiro encontro a sós entre os dois líderes desde 2018. O Instituto para o Estado da Guerra (ISW) estima que a Rússia controla militarmente cerca de 20% do território ucraniano, e nenhum dos lados parece disposto a abrir mão dessas regiões. A guerra começou em 2022.
Fonte da Matéria: g1.globo.com