O The Town 2025, que rolou em São Paulo em dois fins de semana de setembro, finalizou no domingo (13) com um saldo positivo, mas também com alguns pontos a melhorar. Foram mais de 400 mil ingressos vendidos para curtir shows de peso como Travis Scott, Green Day, Backstreet Boys, Mariah Carey e Katy Perry no Autódromo de Interlagos. A edição de 2027 já está confirmada, mantendo o ciclo bienal do evento, irmão caçula do Rock in Rio, que retorna em 2026. A Roberta Medina, principal executiva do The Town, respondeu a algumas dúvidas dos fãs em vídeo (veja acima).
**O que bombou:**
* **Parque de diversões integrado:** Virou quase lei dizer que o The Town (e o Rock in Rio, né?) não é só música, gente! A galera amou a montanha-russa, a tirolesa, o megadrop… Uma diversão completa, sabe? A variedade de atrações além dos shows foi um sucesso.
* **Brindes sem tumulto:** As filas para pegar brindes rolaram soltas, mas, diferente da primeira edição, a organização caprichou no planejamento. Desta vez, a disposição dos estandes e palcos permitiu uma circulação bem mais tranquila. Não teve aquele aperto todo, ufa! E quem quisesse só curtir os shows, conseguia fácil.
* **Dias do Trap e do Rock, um arraso:** O primeiro fim de semana foi épico! Com público lotado, principalmente no sábado (6), com ingressos esgotados (100 mil!), o show do Travis Scott foi a cereja do bolo de um dia dominado pelo trap. Óculos do Travis Scott por todo lado! Já o dia do rock arrebatou com Green Day e Iggy Pop, shows incríveis!
* **Banheiros quase impecáveis:** Apesar de algumas reclamações pontuais sobre falta de papel higiênico em alguns banheiros, no geral a situação foi bem melhor que no ano passado. Os sanitários estavam limpos e a superlotação foi controlada, com monitores mostrando a ocupação em tempo real. A organização relatou uma avaliação de 9,2 de 10 para os banheiros, mas reconheceu a necessidade de aprimoramentos contínuos.
* **Gastronomia para todos os gostos:** A comida agradou em cheio! De opções mais em conta, como o macarrão instantâneo (R$ 12), a sanduíches (R$ 28 a R$ 40), e hambúrgueres (R$ 35 a R$ 55), a opções mais sofisticadas na Market Square, teve para todos os bolsos e paladares.
* **Transporte nota 10:** O esquema de transporte funcionou direitinho! Metrô e CPTM operaram 24 horas, com linhas especiais como o Trem Expresso The Town e o Ônibus The Town Express facilitando a chegada ao Autódromo. A estação Cidade Dutra, a 500 metros do portão G, operou exclusivamente para o trem expresso, deixando tudo ainda mais prático.
**O que poderia melhorar:**
* **Distância entre os palcos:** A distância entre o palco The One e o Skyline (cerca de 1 km, uns 12 minutos de caminhada) gerou reclamações. A organização justificou a escolha para melhorar a distribuição de serviços e o fluxo de pessoas, mas muita gente sentiu o percurso longo.
* **Palco Skyline precisa de um upgrade:** O palco Skyline continuou sofrendo críticas por conta da falta de inclinação, altura e estruturas que atrapalharam a visão de alguns espectadores. Precisa de uma reformulação, né?
* **Saudade do palco eletrônico:** A ausência de um palco dedicado à música eletrônica, substituído pela experiência The Tower (com um DJ por noite, dançarinos e um “Dragão”), decepcionou muitos fãs do gênero. Um festival desse porte precisa de mais opções de eletrônica, na minha opinião.
* **Sinalizadores: uma chama perigosa?** O uso de sinalizadores, principalmente no primeiro fim de semana, gerou polêmica. Embora crie um clima incrível para alguns, a prática é proibida e representa um risco à segurança. O festival reforçou a segurança com cerca de dois mil profissionais, drones e 95 câmeras, mas o problema persistiu.
* **Mais áreas de descanso:** Faltam opções confortáveis para descansar entre os shows, principalmente fora da área do Skyline. A grama natural é escassa e a artificial foi reduzida. Puffs, redários… ideias para melhorar o conforto do público não faltam!
* **Mais opções de bebidas não alcoólicas:** A oferta de refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas ficou aquém da demanda, com predominância de opções alcoólicas. A organização garante que todos os bares tinham refrigerante, além de pontos de hidratação gratuitos, mas a experiência de alguns fãs não foi das melhores.
Fonte da Matéria: g1.globo.com