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Tarifaço de Trump: MDIC afirma que quase metade das exportações brasileiras escapam da sobretaxa

Ufa! O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou nesta quinta-feira (31) um alívio para o setor exportador brasileiro. Segundo o ministério, aproximadamente 44,6% das nossas exportações para os Estados Unidos não serão atingidas pela nova tarifa de 50% imposta por Donald Trump. Isso mesmo, quase metade das vendas brasileiras para os EUA vão escapar do “tarifaço”!

A bomba tinha explodido na quarta-feira: Trump, o presidente americano, assinou um decreto aplicando uma tarifa adicional de 40% sobre produtos brasileiros, elevando a taxa total para 50%. Olha só que impacto! Mas calma, tem um porém…

O decreto, na verdade, inclui uma lista extensa de exceções. Produtos como suco de laranja, aeronaves civis, petróleo, veículos e peças, fertilizantes e itens do setor de energia estão fora da mira da sobretaxa. Ainda bem, né?

A Casa Branca justificou a medida alegando que ações do governo brasileiro representam uma “ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA”. A gente pode até discordar da justificativa, mas a realidade é essa.

De acordo com uma análise preliminar da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC, a sobretaxa vai atingir 35,9% das exportações brasileiras para os EUA, um valor estimado em US$ 14,5 bilhões em 2024. Isso representa um impacto significativo, mas menor do que se esperava inicialmente.

Ainda assim, 19,5% das nossas exportações já estão sujeitas a tarifas específicas, aplicadas a todos os países, independentemente do “tarifaço”. Estamos falando de US$ 7,9 bilhões em 2024. Essas tarifas, baseadas em questões de segurança nacional (Seção 232), não foram afetadas pelo novo decreto. É o caso, por exemplo, das autopeças, que já tinham uma alíquota de 25% para todos os países.

Em resumo, segundo o MDIC, a maior parte das exportações brasileiras – 64,1% – continua competindo em condições semelhantes às de outros países no mercado americano. É um alívio, mas a situação ainda exige atenção e planejamento. Afinal, US$ 14,5 bilhões não são pouco dinheiro. O impacto na economia brasileira ainda precisa ser avaliado com cuidado. E a preocupação com o emprego, como prometeu o vice-presidente Geraldo Alckmin, é fundamental.

Fonte da Matéria: g1.globo.com