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Olha só! O dólar começou a segunda-feira (28) em alta, subindo 0,28% e chegando a R$ 5,5766 por volta das 10h10. Na verdade, chegou a bater R$ 5,5936 no pico do dia. Enquanto isso, o Ibovespa, a principal referência da bolsa brasileira, também registrou ganho, 0,21%, alcançando 133.811 pontos no mesmo horário. A expectativa? O “tarifaço” anunciado por Donald Trump e o acordo, digamos assim, inusitado entre EUA e União Europeia.
Faltam apenas quatro dias para o início da cobrança das tarifas altíssimas de Trump, e os mercados financeiros estão de olho em tudo! Principalmente depois do republicano anunciar um acordo com a União Europeia (UE) no domingo (27). Que acordo, hein?
Esse novo tratado entre EUA e UE estabeleceu uma tarifa de 15% sobre produtos europeus – uma redução em relação aos 30% inicialmente anunciados por Trump. Isso afeta carros, semicondutores e remédios. Mas atenção: aço e alumínio continuam com a taxa de 50%! Uau!
Na Europa, a reação foi bem dividida. Teve gente que achou pouco, outros, que o acordo foi até aceitável. Entenda melhor a seguir.
Por aqui, no Brasil, a situação é de apreensão. As negociações com os EUA não estão indo bem, e isso preocupa bastante os mercados. Na semana passada, o presidente Lula (PT) reclamou da falta de vontade de Trump em negociar a tarifa de 50%, dizendo que o republicano “não quer conversar”. Putz!
**Entenda a dificuldade do governo em negociar com os EUA** (veja detalhes abaixo)
**Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair** (veja detalhes abaixo)
**Resumo dos números:**
**Dólar:**
* Acumulado na semana: -0,47%
* Acumulado no mês: +2,35%
* Acumulado no ano: -10,01%
**Ibovespa:**
* Acumulado na semana: +0,11%
* Acumulado no mês: -3,84%
* Acumulado no ano: +11,01%
**Acordo EUA-UE: Um novo capítulo nas relações comerciais?**
Com a data limite de 1º de agosto se aproximando, o acordo EUA-UE anunciado no domingo (27) virou o centro das atenções. A taxa de 15% sobre produtos europeus, incluindo carros, chips e medicamentos, é um ponto chave. Aço e alumínio, como já dissemos, continuam com a taxa de 50%.
Trump comemorou o acordo, dizendo que é o maior já feito. Além disso, segundo ele, a UE vai investir US$ 600 bilhões (aproximadamente R$ 3,3 trilhões) nos EUA e fechar acordos para compra de energia e equipamentos militares americanos. Impressionante, não?
**Reações na Europa: De “dia sombrio” a “certeza”?**
O acordo gerou reações bem diferentes na Europa. François Bayrou, primeiro-ministro francês, chamou o dia de “sombrio”, afirmando que a Europa se resigna à submissão. Já Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria, foi mais direto: disse que Trump “devorou” a presidente da Comissão Europeia, Úrsula Von der Leyen. Nossa!
Por outro lado, líderes da Espanha, Alemanha e Itália, embora não totalmente entusiasmados, viram no acordo uma dose de previsibilidade para o futuro. A ministra alemã da Economia, Katherina Reiche, disse que o acordo, apesar de desafiador, traz “certeza”. Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol, disse que apoia o acordo, mas sem entusiasmo.
**Brasil e a pressão do “tarifaço”:**
A situação do Brasil é delicada. A falta de progresso nas negociações com os EUA deixa os investidores preocupados. Lula já reclamou da falta de canais de comunicação diretos com Trump. Assessores presidenciais disseram que Trump quer “punir” o Brasil economicamente. A situação é tensa!
Uma comissão de senadores viajou para os EUA para tentar abrir um canal de negociação, mas a iniciativa enfrenta resistência de alguns políticos brasileiros. Interlocutores de Lula em Nova York relataram que Trump não autorizou sua equipe a dialogar diretamente com o Brasil. Há conversas com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, mas tudo parece depender da Casa Branca. A situação é, no mínimo, complexa.
*Com informações da agência Reuters.*
Fonte da Matéria: g1.globo.com