Olha só, a situação tá tensa! O governo brasileiro confirmou que está tentando negociar com os EUA desde que Trump anunciou aquelas tarifas absurdas, sabe? O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou uma nota na semana passada, antes do “tarifaço” entrar em vigor, dizendo que a conversa precisa ser franca, sem interferência política ou ideológica. A ideia é simples: diálogo, mas sem abrir mão de nada!
A bomba vai explodir sexta-feira, dia 1º de agosto. A menos que haja alguma mudança de última hora, a sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos EUA vai entrar em vigor. O MDIC foi categórico na nota: “Reiteramos que a soberania do Brasil e o estado democrático de direito são inegociáveis. Mas, claro, estamos abertos ao debate comercial, e isso já tá claro pro governo americano também”.
O vice-presidente Geraldo Alckmin também se manifestou. Ele destacou a forte relação econômica entre Brasil e EUA, que já dura mais de 200 anos! “O governo espera preservar e fortalecer essa parceria histórica, mostrando a força dos nossos laços”, afirmou.
Na real, tudo começou no dia 9 de julho, quando Trump mandou uma carta para o presidente Lula anunciando as tarifas de 50%. Ele justificou a decisão com argumentos políticos e comerciais, claro. Depois, dia 23, Trump disse que aplicou essas tarifas em países com os quais o relacionamento “não tá bom”. O Brasil, mesmo sem ser citado diretamente, tá no pacote. A intenção dele é pressionar outros países a abrirem seus mercados.
E aí, no domingo (27), o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, jogou gasolina na fogueira: as tarifas entram em vigor dia 1º de agosto, sem chance de prorrogação! Cruzes!
O chanceler Mauro Vieira viajou pros EUA no domingo (27). Ele vai participar de eventos na ONU em Nova York, sobre a questão palestina. Mas, segundo apuração da TV Globo/GloboNews, a viagem também é um sinal de que o Brasil quer conversar. No entanto, ele só vai a Washington se os EUA demonstrarem interesse em voltar à mesa de negociações.
A situação é grave. Segundo a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), quase 10 mil empresas brasileiras que exportam para os EUA podem ser afetadas. Isso representa 3,2 milhões de empregos no Brasil! Meu Deus!
Em julho, o vice-presidente Geraldo Alckmin lembrou que empresas americanas que atuam no Brasil, como General Motors, Johnson & Johnson e Caterpillar, também vão sofrer com essa tarifa. “Queremos todo mundo unido pra resolver isso. As empresas têm um papel importante, tanto as brasileiras – que inclusive têm indústrias nos EUA – quanto as americanas. A General Motors comemorou seu centenário no Brasil esse ano, a Johnson & Johnson tem 90 anos, a Caterpillar 70… muitas delas exportam pros EUA”, disse Alckmin.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo já está preparando um plano de contingência para ajudar os setores afetados. “Não vamos deixar os trabalhadores brasileiros na mão, vamos tomar as medidas necessárias”, garantiu Haddad.
Fonte da Matéria: g1.globo.com