Olha só que incrível! A The Velvet Sundown, uma banda gerada por inteligência artificial, já conquistou mais de 1 milhão de ouvintes mensais no Spotify! E sabe o que é mais legal? São Paulo tá entre as cidades que mais curtem o som deles, com mais de 15 mil plays mensais! Depois da capital paulista, a lista de cidades fãs continua com Sidney e Melbourne (Austrália), Estocolmo (Suécia) e Londres (Inglaterra). Impressionante, né?
Lançados em junho, os dois álbuns da banda, “Floating on Echoes” e “Dust and Silence”, estão disponíveis na plataforma. No perfil verificado do Spotify, a descrição oficial da The Velvet Sundown define o grupo como “um projeto musical sintético, guiado por direção criativa humana, composto, dublado e visualizado com o auxílio da inteligência artificial”.
A explicação continua: “Não é um truque, mas um espelho, uma provocação artística contínua para desafiar os limites da autoria, identidade e futuro da música na era da IA. Todas as personagens, histórias, músicas, vozes e letras são criações originais geradas com ferramentas de IA, usadas como instrumentos criativos.” Mas, acredite, essa descrição é recente! A versão anterior da biografia não mencionava a utilização de IA na criação da banda.
Na descrição antiga, a banda era descrita como um quarteto que “dobra o tempo, fundindo texturas psicodélicas dos anos 70 com alt-pop cinematográfico e soul analógico etéreo”. Os integrantes, o vocalista Gabe Farrow, o guitarrista Lennie West, o baixista Milo Rains e o percussionista Orion ‘Rio’ Del Mar, eram apresentados como personagens quase míticos. A descrição terminava com uma frase que dizia: “A banda parece uma alucinação na qual você quer permanecer perdido”.
A estética claramente inspirada em IA, tanto nas capas dos álbuns quanto nas imagens dos integrantes, alimentava as especulações sobre a verdadeira natureza do grupo. A ausência de perfis públicos, shows e qualquer outro vestígio digital dos membros só aumentava o mistério. No Deezer, aliás, os álbuns são explicitamente identificados como conteúdo gerado por IA. A notificação diz: “Algumas faixas nesse álbum podem ter sido criadas usando inteligência artificial”.
Recentemente, a banda teve que lidar com um falso porta-voz, Andrew Frelon, que chegou a dar entrevistas como representante oficial da The Velvet Sundown, inclusive à revista Rolling Stone. Em um texto publicado no Medium, Frelon confessou ter se aproveitado da ausência da banda nas redes sociais para criar um perfil falso, interagindo com a mídia para testar a credibilidade dos jornalistas. Uau! Que situação inusitada!
Fonte da Matéria: g1.globo.com
