A campeã do BBB25, Renata Saldanha, fez uma visita emocionante ao lugar onde tudo começou: a EDISCA – Escola de Desenvolvimento e Integração Social para Crianças e Adolescentes, em Fortaleza. Olha só: lá, ela deu seus primeiros passos no balé, uma trajetória incrível que a levou da periferia ao topo da audiência nacional. “Dezesseis anos como bailarina e dez como professora… 26 anos da minha vida aqui!”, disse Renata, visivelmente emocionada. Uma verdadeira prova de superação, né?
Chegou à EDISCA aos 8 anos, vinda do bairro Barroso, em Fortaleza, uma região com altos índices de violência. “Minha perspectiva de vida era bem limitada. Mas aqui, as oportunidades me mostraram que eu podia sonhar muito além do que imaginava”, confessou. A EDISCA foi muito mais que uma escola de balé pra ela; foi um portal pra um futuro melhor.
Além da dança, Renata aprendeu inglês, se formou em Educação Física e, agora, celebra a visibilidade que conquistou, levando esperança para sua comunidade. “É incrível saber que a minha história pode inspirar outras pessoas a lutar pelos seus sonhos!”, afirmou. Uma verdadeira inspiração!
Mas Renata não foi a única estrela a brilhar na EDISCA. Raíssa, outra bailarina talentosa, também teve sua vida transformada pelo projeto. Nascida no Parque Manibura, outro bairro periférico de Fortaleza, ela sempre sonhou em ser bailarina, mas não tinha condições financeiras. Até que… descobriu a EDISCA!
“Fiz o teste e passei na primeira tentativa!”, contou Raíssa, hoje bailarina da companhia, professora e universitária. “Minha trajetória foi difícil. Tinha dias em que eu estava aqui na escola, e em casa, minha mãe não tinha o que comer. Às vezes, eu me alimentava aqui mesmo”, relembrou, demonstrando a importância do apoio da instituição. “Hoje, me sinto realizada, estou alcançando muito mais do que sonhava”, acrescentou.
A EDISCA, fundada em 1991 por Dora Andrade, oferece muito mais que aulas de balé. Tem reforço escolar, aulas de xadrez, desenho… um verdadeiro centro de oportunidades. Dora, inspirada pela realidade das famílias que viviam no lixão do Jangurussu, criou a EDISCA com a ambição de romper com o ciclo da pobreza intergeracional. “Quero ver jovens sendo os primeiros da família a concluir o ensino superior, ganhando bem, realizando seus sonhos. E esse bem que a gente faz, não se limita a eles; vai impactar filhos, netos…”, disse Dora, com orgulho.
O Criança Esperança foi fundamental para a expansão do projeto. “É lindo ver o que a EDISCA faz, não só pelo investimento financeiro, mas pela união de todo um país em prol de uma causa tão nobre. É aí que a magia acontece!”, declarou Dora. Uma iniciativa transformadora, sem dúvida! Para ver a reportagem completa, acesse o vídeo abaixo. Confira também as últimas notícias do Globo Repórter!
Fonte da Matéria: g1.globo.com