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Recorde de Contratos para Exploração de Petróleo e Gás no Brasil em 2024

Em 2024, o Brasil bateu um recorde histórico no setor de petróleo e gás! A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou um relatório bombástico na segunda-feira (1º) mostrando que foram registrados 420 blocos exploratórios sob contrato – o maior número desde a criação da agência. Isso mesmo, 420! Um número impressionante, né?

Esse salto gigantesco, segundo a ANP, se deve principalmente ao sucesso do 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão, que rendeu 181 novos contratos, e ao 2º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção, com mais um contrato fechado. No total, foram 182 novos contratos em 2024, superando e muito o recorde anterior de 67 contratos, registrado lá em 2018. Uma diferença enorme!

A ANP explica que esses contratos são divididos em duas etapas: exploração e produção. Na fase exploratória, as empresas fazem um estudo detalhado da área para ver se há petróleo ou gás natural. Se não encontrarem nada, podem devolver a área pra ANP, que depois pode oferecê-la novamente em leilão. Mas, se a sorte bater e encontrarem reservas, aí elas analisam a viabilidade comercial da exploração.

Olha só os números: 278 blocos em terra e 142 blocos marítimos. Apesar da maior quantidade em terra, a área contratada no mar foi bem maior, representando 60% do total – cerca de 107 mil km². Isso porque os blocos marítimos costumam ser bem maiores.

Entre as bacias marítimas, as estrelas foram a Bacia de Pelotas (44 blocos) e a Bacia de Santos (32 blocos), que ainda levou o título de maior área contratada no mar. Já em terra, a Bacia Potiguar arrasou com 151 blocos contratados, sendo 104 deles fechados em 2024. As bacias do Recôncavo da Bahia, Sergipe-Alagoas e Espírito Santo também se destacaram.

E quem são as empresas que estão por trás desse boom? No mar, a Petrobras lidera com 61 blocos, seguida pela Shell (23 blocos) e Chevron (15 blocos). Em terra, a Elysian Petroleum está na frente com 122 blocos, com a Petro-Victory (34 blocos) e Imetame (23 blocos) logo atrás.

A ANP destaca que 92% dos blocos estavam ativos em 2024. Os inativos? Principalmente por causa de atrasos no licenciamento ambiental, principalmente na Margem Equatorial. Entre 2016 e 2024, foram 54 “Declarações de Comercialidade”, indicando que as empresas viram potencial comercial para a produção.

Por fim, a ANP projeta investimentos de US$ 2,33 bilhões na fase de exploração entre 2025 e 2028, com a maior parte (US$ 1,55 bilhão, ou 67%) concentrada em 2025. A maior parte desse investimento, cerca de 94% (US$ 2,20 bilhões), vai para os blocos marítimos, enquanto os blocos terrestres devem receber cerca de US$ 130 milhões (6%). Uau! Números que mostram a força do setor no Brasil! O presidente da Petrobras, aliás, defende a exploração na margem equatorial.

Fonte da Matéria: g1.globo.com