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Quase 200 animais morrem após vacinação; Ministério da Agricultura apreende lotes da vacina Excell 10

Alerta! Quase 200 animais morreram repentinamente no Piauí, Maranhão e Sergipe após receberem a vacina Excell 10 contra clostridiose. Isso mesmo, gente! O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) tá investigando a fundo o caso, que começou a chamar atenção em julho. A suspeita? A própria vacina.

A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) deu o primeiro toque no Mapa no dia 12 de agosto, após mais de 100 mortes em Simões e Curral Novo do Piauí. Olha só a dimensão: foram 194 ovinos, 4 caprinos e 1 bovino. A causa? Ainda não tá totalmente esclarecida.

Na quarta-feira (20), a Dechra Brasil, dona da vacina, soltou um comunicado oficial: os lotes 016/2024 e 018/2024 do Excell 10 foram suspensos! A empresa pediu pra distribuidores, veterinários e lojistas pararem de usar esses lotes imediatamente. Preocupante, né?

O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, afirmou que o Mapa tá trabalhando junto com os órgãos estaduais pra descobrir o que aconteceu e garantir a segurança da produção pecuária. “Estamos atuando de forma coordenada e integrada”, disse ele.

Relatórios sobre a vacina foram solicitados à Dechra Brasil no dia 13 de agosto, logo após as primeiras notificações. A fábrica em Londrina (PR) passou por uma fiscalização completa, incluindo verificação do processo de fabricação e controle de qualidade. O Mapa analisou até as reclamações no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

A estimativa é que a investigação leve 60 dias. Enquanto isso, o Mapa pede que qualquer novo caso seja relatado pelo FalaBR (falabr.cgu.gov.br).

A suspeita é que os animais tenham morrido por causa da vacina aplicada em julho. Segundo Rosenalvo Coelho, secretário de Desenvolvimento Rural de Simões, os primeiros sintomas apareceram cerca de 10 dias depois da aplicação: fraqueza, febre, apatia, inchaço no local da injeção e até perda de sensibilidade. Alguns animais morreram de infarto ou falência renal. Ovinos e caprinos foram os mais atingidos.

A investigação é uma força-tarefa: Mapa, Adapi, Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Ceará (UECE) e a própria Dechra Brasil estão todos envolvidos. Amostras foram enviadas para análise, com resultados esperados em até 30 dias. O Mapa garante que não há problemas com outros lotes da vacina.

No Piauí, as mortes concentraram-se em Simões e Curral Novo, mas também houve registros em Jatobá do Piauí e São Francisco de Assis do Piauí, além de casos no Maranhão e Sergipe. Em Simões, 11 criadores relataram perdas, com um deles perdendo 35 ovinos. A Adapi coletou amostras e enviou para a UFPI e UECE.

A Dechra Brasil, em nota, confirmou ter recebido relatos de reações, principalmente em caprinos e ovinos, com edema, febre e apatia. A empresa reforçou que as investigações estão em andamento e que a venda dos lotes problemáticos foi suspensa preventivamente. Eles se comprometeram a divulgar as atualizações assim que possível. O Mapa, por sua vez, apreendeu os lotes suspeitos.

Fonte da Matéria: g1.globo.com