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Pouso de Emergência: GPS da Presidente da UE Falha, e Rússia é Suspeita

A viagem da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, por sete países fronteiriços com a Ucrânia, virou notícia por um motivo inesperado. Durante sua visita, que incluiu países como Letônia, Finlândia, Estônia, Polônia e Bulgária, o avião particular da chefe do bloco europeu sofreu uma falha no sistema de GPS, forçando um pouso de emergência em Plovdiv, Bulgária. Nossa! Que situação!

Segundo o jornal britânico *Financial Times*, a interferência, atribuída à Rússia, deixou o avião sem navegação eletrônica por cerca de uma hora. Imagina só, a presidente da UE tendo que depender de mapas de papel para pousar na segunda maior cidade da Bulgária! O piloto teve que improvisar, sobrevoando o aeroporto até conseguir um pouso seguro.

Arianna Podesta, porta-voz da Comissão Europeia, confirmou o incidente e declarou que as autoridades búlgaras suspeitam fortemente da interferência russa. “Estamos acostumados com as ameaças e intimidações da Rússia”, disse Podesta, reforçando a gravidade da situação e o padrão de comportamento hostil do governo russo. Afinal de contas, não é a primeira vez que isso acontece.

Na real, alertas sobre interferências deliberadas nos sistemas GPS na região do Mar Báltico são frequentes desde o início da guerra na Ucrânia, em 2022. Segundo a porta-voz de transportes da UE, Anna Kaisa Itkonen, treze países europeus já enviaram uma carta à Comissão Europeia relatando o bloqueio e a distorção diários de dados de localização, afetando gravemente os setores aéreo e marítimo. Isso é um problema sério!

A Lituânia, por exemplo, relatou em junho mais de mil incidentes com falhas de comunicação durante voos, atribuindo-os à Rússia, que supostamente promove essas interferências a partir de Kaliningrado. A Estônia e a Finlândia também registraram episódios semelhantes.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou a informação como incorreta, mas, olha, a coincidência da falha do GPS durante a visita de Von der Leyen a países fronteiriços com a Rússia e a Bielorrússia, é, no mínimo, suspeita. A viagem da presidente, aliás, incluía ainda a Romênia e tinha como objetivo reforçar a união europeia e o compromisso com a defesa dos países da linha de frente na guerra na Ucrânia. Von der Leyen, como sabemos, é uma defensora ferrenha da Ucrânia e, após reunião com o então presidente Donald Trump em Washington, buscava demonstrar a força e a unidade do bloco europeu nessas nações.

Enfim, o incidente levanta preocupações sérias sobre a segurança aérea na região e a escalada das ações russas. A situação exige uma resposta firme da União Europeia.

Fonte da Matéria: g1.globo.com