A Petrobras divulgou na quinta-feira (7) seus resultados do segundo trimestre de 2025, mostrando um lucro líquido impressionante de R$ 26,7 bilhões! Olha só que notícia boa, né? Apesar da queda de 10% no preço internacional do petróleo Brent – um baque, diga-se de passagem – a estatal conseguiu driblar a situação com um aumento significativo na produção de óleo e gás. Incrível, não é?
Desconsiderando eventos isolados, aqueles que não são parte da rotina da empresa, o lucro chega a R$ 23,2 bilhões, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior. Isso demonstra a solidez da estratégia da Petrobras.
A produção média de petróleo no trimestre foi de 2,3 milhões de barris por dia, um crescimento de 5% em comparação com o primeiro trimestre e de 8% se compararmos com o mesmo período de 2024. Esse salto na produção se deve, segundo a empresa, à entrada em operação de novas plataformas e à otimização da eficiência nos campos já em atividade.
Para Magda Chambriard, presidente da Petrobras, os investimentos em projetos de alta atratividade estão a todo vapor. Nos seis primeiros meses do ano, foram investidos R$ 48,8 bilhões, um aumento de 49% em relação ao mesmo período de 2024! Só no segundo trimestre, esse investimento chegou a R$ 25,1 bilhões, principalmente em projetos no pré-sal, nas bacias de Santos e Campos.
Em termos de resultados operacionais, o EBITDA Ajustado atingiu R$ 57,9 bilhões, um número que mostra a força da operação da empresa. O Fluxo de Caixa Operacional também foi robusto, chegando a R$ 42,4 bilhões. A Petrobras ainda contribuiu com R$ 66 bilhões em tributos para a União, estados e municípios, e aprovou o pagamento de R$ 8,7 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio aos acionistas.
Apesar desse desempenho positivo, o lucro líquido ficou 24,3% abaixo do primeiro trimestre (R$ 35,2 bilhões), reflexo direto da queda no preço do Brent. Ainda assim, o resultado foi muito superior ao do mesmo período de 2024, quando a empresa registrou um prejuízo de R$ 2,6 bilhões. Uma recuperação e tanto!
A Petrobras colocou em operação diversos FPSOs, como Almirante Tamandaré, Maria Quitéria, Anita Garibaldi, Anna Nery e Alexandre de Gusmão, aumentando a capacidade de produção em 270 mil barris por dia. Além disso, houve uma nova descoberta de petróleo de alta qualidade no pré-sal da Bacia de Santos, e a empresa adquiriu novos blocos exploratórios no Brasil e até na Costa do Marfim!
No setor de refino, a empresa reativou a fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados e fez melhorias importantes em refinarias como a RNEST e a REPLAN, ampliando a produção de combustíveis mais limpos, como diesel e querosene de aviação. A RNEST, por exemplo, terá sua capacidade dobrada até 2029 com a conclusão do Trem 2. A REPLAN, por sua vez, aumentou a produção de diesel S-10, contribuindo para a substituição gradual do diesel S-500.
A dívida bruta da Petrobras atingiu US$ 68,1 bilhões em junho, um aumento de 5,5% em relação ao trimestre anterior, devido principalmente ao arrendamento de novas plataformas.
Com os investimentos e as melhorias operacionais, a expectativa é fechar o ano com a produção de óleo e gás na faixa superior da meta estabelecida. Um futuro promissor para a Petrobras!
Fonte da Matéria: g1.globo.com