Olha só! O Papa Leão XIV deu um passo importante neste sábado, dia 5, ao nomear o arcebispo francês Thibault Verny para liderar a Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores. Essa, gente, foi a primeira ação pública dele para lidar com a crise de abusos sexuais no clero, um problema que, na real, abalou profundamente a credibilidade da Igreja Católica mundial. Verny, que tem 59 anos, vai continuar como arcebispo de Chambéry, no sudeste da França, enquanto assume essa nova e pesada responsabilidade.
A imagem do Papa Leão XIV olhando para o Anel de Pescador durante a missa inaugural do seu papado, em 18 de maio de 2025 (AP Photo/Gregorio Borgia), fica na memória. Mas agora é hora de ação. A comissão, criada pelo Papa Francisco em 2014, sempre foi fundamental para tentar reparar os danos causados pelos escândalos de abuso sexual que atingiram a Igreja em diversos países. Esses escândalos, meu Deus, custaram caro: processos judiciais milionários, renúncias de bispos… a autoridade moral da Igreja ficou seriamente comprometida.
Verny, em comunicado oficial, declarou seu compromisso em fortalecer as medidas de proteção da Igreja. Ele disse que a prioridade será “promover o compartilhamento equitativo de recursos para que todas as partes da Igreja, independente da localização ou situação, possam manter os mais altos padrões de proteção”. Ufa! É um desafio e tanto.
Ele assume o lugar do cardeal Sean O’Malley, ex-arcebispo de Boston, que, aos 81 anos – além da idade tradicional de aposentadoria para bispos (80 anos) – liderava a comissão desde sua criação. Apesar dos elogios de alguns sobreviventes aos esforços da comissão, a verdade é que ela enfrentou muitas dificuldades ao longo dos anos, com a saída de vários membros. Em 2023, por exemplo, um influente padre jesuíta e conselheiro do Papa renunciou, declarando publicamente suas preocupações com a condução dos trabalhos.
Curiosamente, Verny já era membro da comissão, nomeado pelo Papa Francisco em 2022, e tinha experiência anterior com iniciativas de proteção na Igreja francesa. O’Malley, aliás, aprovou a nomeação, afirmando em comunicado que Verny é “um líder colaborativo comprometido com o avanço da adoção global de proteção e salvaguarda, para garantir da melhor forma possível a segurança daqueles que estão sob os cuidados da Igreja em todo o mundo”. Resta saber se ele conseguirá dar conta do recado. A expectativa é grande. Afinal, o peso da responsabilidade é imenso.
Fonte da Matéria: g1.globo.com
