A ONU, na pessoa da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), retirou toda sua equipe do Irã na sexta-feira (4). Isso aconteceu dois dias depois do governo iraniano, sabe?, suspender oficialmente a colaboração com a agência. Nossa! Que situação tensa! A decisão da AIEA, gente, vem depois da aprovação de uma lei no Parlamento iraniano, na quarta-feira (2), um dia após o fim de 12 dias de intensos ataques entre Irã e Israel. A lei, na prática, tira o Irã da lista de países que cooperam com a AIEA.
A AIEA, braço da ONU, monitora a produção de energia nuclear global para impedir a criação de armas atômicas. Mas, olha só, mesmo a suspensão da cooperação não significando, necessariamente, a saída física da AIEA do Irã, a agência decidiu retirar seus últimos inspetores. Segundo o *Financial Times*, a prioridade foi a segurança dos funcionários. Me parece que a tensão na região estava demais!
A crise se intensificou após os confrontos entre Irã e Israel em junho. Foram 12 dias de ataques aéreos, um verdadeiro caos, que resultaram em cerca de 1.000 mortes. Depois disso, Teerã criticou fortemente a AIEA, acusando-a de ter uma postura influenciada pelo Ocidente.
Na segunda-feira (30), o Ministério das Relações Exteriores do Irã declarou que a cooperação normal com a AIEA não era possível, alegando risco à segurança dos inspetores. “Não dá pra esperar colaboração normal com a segurança dos inspetores em risco”, disse o porta-voz Esmaeil Baghaei. Faz todo sentido, né?
Antes disso, no sábado (28), o chefe da AIEA, Rafael Grossi, declarou que os ataques às instalações nucleares iranianas causaram danos significativos, mas não destruição total. Essa declaração contradiz a versão do então presidente americano, Donald Trump. “Francamente, não dá pra dizer que sumiu tudo”, afirmou Grossi. Ele ainda alertou que o Irã pode retomar o enriquecimento de urânio em poucos meses. Isso é preocupante!
França, Alemanha e Reino Unido já se manifestaram cobrando cooperação do Irã com a agência internacional. A situação é realmente delicada e exige atenção de toda a comunidade internacional. A gente fica de olho!
Fonte da Matéria: g1.globo.com