Olha só, a situação em Mianmar tá feia! A TV estatal anunciou na quinta-feira, dia 31, que o país impôs lei marcial e estado de emergência em nove regiões. Uau! A justificativa do governo? Preocupação com violência armada e insurgência. Na real, a gente já esperava alguma coisa assim, né?
Desde o golpe militar de 2021, o país mergulhou numa guerra civil. A junta militar no poder enfrenta resistência interna e isolamento internacional. E pra piorar, o Banco Mundial estima que 40% da população vive abaixo da linha da pobreza. Isso é inacreditável!
Sabe, antes do golpe, as antigas autoridades, depostas pelos militares, criaram um governo paralelo: o Governo de Unidade Nacional. Eles não se entregaram e continuam lutando. A situação é tensa demais. Os protestos contra o golpe, em 2021, já haviam deixado um rastro de sangue, e agora, mais 114 pessoas perderam a vida.
Mianmar, localizado no sudeste asiático, faz fronteira com Bangladesh e Índia (noroeste), China (nordeste), Laos e Tailândia (leste). É o maior país do Sudeste Asiático continental, com uma área de aproximadamente 676.578 km² – bem menor que o Brasil, que é gigante!
Naypyidaw, a capital, foi escolhida em 2005, substituindo Yangon, o centro econômico e maior cidade em área urbana. Mas Naypyidaw é quase uma “cidade fantasma”, com pouca população, apesar de ser a capital administrativa. Me parece estranho, né?
A economia mianmarense se baseia na agricultura. O arroz reina, mas o milho, a cana-de-açúcar e o algodão também são importantes, segundo a ONU. Em 2023, a ONU estimou a população em 54 milhões de habitantes, colocando Mianmar na 26ª posição no ranking mundial de população. Para comparar, o Brasil tem 211 milhões, ocupando a 7ª posição. Uma diferença enorme!
A maioria da população é birmanesa (cerca de 70%), com outras etnias como shan e karen. Atualmente, o general Min Aung Hlaing, que assumiu o poder em 2021, comanda o país com punho de ferro.
Esse golpe militar interrompeu o primeiro período democrático de Mianmar desde a independência da Grã-Bretanha em 1948. Até 1962, o país teve um governo civil, porém sem eleições. Depois disso, diferentes regimes militares se sucederam até 2015, quando a Liga Nacional pela Democracia (NLD), liderada por Aung San Suu Kyi, venceu as eleições. Mas essa vitória durou pouco…
A última eleição, em novembro de 2020, mostrou a força da NLD, que conquistou 83% dos cargos. Os militares, porém, não aceitaram o resultado, alegando fraudes e irregularidades. Aí começou todo esse caos.
Fonte da Matéria: g1.globo.com