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Megaoperação de segurança para funeral de Charlie Kirk reúne Trump e milhares de pessoas no Arizona

Olha só! Mais de 100 mil pessoas compareceram ao funeral de Charlie Kirk neste domingo (21), no State Farm Stadium, no Arizona. Segundo os organizadores, o estádio ficou lotado para a cerimônia que começou às 15h (horário de Brasília). Horas antes, uma multidão imensa, com gente vestida com as cores da bandeira americana, já esperava na fila, que ia do portão até o estacionamento. Impressionante!

Entre as personalidades presentes, estavam figuras de peso: o presidente Donald Trump, o vice-presidente J.D. Vance, vários secretários do governo Trump, o presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, e outros nomes importantes da direita americana.

Antes de ir pro Arizona, Trump conversou com a imprensa. Ele disse que esperava que o funeral fosse um momento de cura e falou da influência de Kirk, seu jovem aliado político. “Ele fez um trabalho incrível, tinha uma influência enorme sobre os jovens, eles o adoravam”, declarou Trump. “Dez anos atrás, as universidades eram lugares perigosos para conservadores, agora, elas estão fervilhando”, completou.

Andrew Kolvet, porta-voz da Turning Point USA, a organização fundada por Kirk, disse que esperavam um público gigantesco. O estádio tem capacidade para mais de 73 mil pessoas, e até um espaço extra numa arena próxima foi preparado, caso necessário.

Por causa da presença de Trump e do clima tenso após a morte de Kirk, o esquema de segurança foi, no mínimo, rígido. Um alto funcionário do Departamento de Segurança Interna confirmou que o evento recebeu a classificação máxima de segurança, a mesma do Super Bowl, por exemplo.

A ABC News teve acesso a um boletim policial que indica que a polícia local está monitorando ameaças, ainda sem credibilidade confirmada, contra pessoas que estariam no evento. Na sexta-feira (19), um homem de 42 anos, armado, foi preso próximo ao local, antes mesmo da implementação total das medidas de segurança.

Kirk, de 31 anos, foi assassinado a tiros em 10 de setembro durante um evento universitário em Utah. Tyler Robinson, de 22 anos, foi indiciado por homicídio qualificado, além de lesão corporal gravíssima, obstrução da Justiça, coação e agressão violenta na presença de uma criança. Segundo a investigação, ele teria mandado mensagens para a namorada dizendo que matou Kirk porque estava “cansado do ódio dele”. Robinson confessou o crime. Se condenado, ele pode pegar a pena de morte, algo que o próprio Trump defendeu na Fox News TV: “Espero que apliquem a pena de morte. Eles têm pena de morte em Utah”.

A morte de Kirk gerou uma rara unanimidade na política americana, extremamente polarizada. Apesar disso, teorias conspiratórias e mensagens agressivas pipocaram nas redes sociais. “Eles estão em guerra contra nós”, disse o jornalista Jesse Watters, da Fox News, na quarta-feira. Infelizmente, Kirk foi assassinado enquanto respondia a uma pergunta sobre tiroteios nos EUA.

Trump foi quem anunciou a morte de Kirk e já declarou que vai conceder a ele a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior honraria civil americana. Pai de dois filhos, Kirk era um defensor de valores conservadores e cristãos, conhecido por fundar a Turning Point USA em 2012, com a missão de levar ideias conservadoras aos jovens. Ele tinha milhões de seguidores nas redes sociais e participava de debates em universidades. “Ele mudou o clima político nos campi americanos, fazendo os jovens olharem para as ideias conservadoras de outra forma”, disse Dave Sanchez, presente no evento de quarta-feira.

A violência política nos EUA tem aumentado nos últimos anos. O crime chocou o país. Trump, inclusive, foi alvo de duas tentativas de assassinato durante a campanha de 2024. Este ano, a congressista democrata Melissa Hortman e seu marido foram assassinados, e a casa do governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, foi incendiada. Uma situação preocupante, né?

Fonte da Matéria: g1.globo.com