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Mega Investimento em Shows de Festivais: Por que Artistas Gastam Mais do que Ganham?

Ludmilla e Pedro Sampaio, dois gigantes da música brasileira, revelaram um segredo da indústria: em shows de grandes festivais, o investimento pessoal pode superar em muito o cachê recebido. Olha só o caso do Pedro Sampaio no The Town, em São Paulo! O DJ fez um investimento milionário, seis vezes maior que seu cachê, segundo ele mesmo contou ao g1. “Não é sobre o dinheiro, sabe? É sobre entregar a experiência que eu sempre sonhei pro público!”, explicou.

Mas Pedro não tá sozinho nessa! A Ludmilla, em sua apresentação no mesmo The Town 2025 (que rolou até domingo, 14), também jogou pesado. “É um investimento altíssimo, gente! Tanto em grana quanto em energia e preocupação. Isso pesa na nossa agenda”, confessou a cantora.

Por que tanto investimento? Na real, festivais como o The Town e o Rock in Rio são uma vitrine nacional, uma mega exposição. Para artistas prestes a lançar um novo trabalho, como a Ludmilla, que prepara um álbum de R&B para este ano, é uma oportunidade incrível. Ela contou que o show no The Town ia ser diferente, com o novo projeto já divulgado, mas “aconteceram coisas maravilhosas e precisei mudar o roteiro”.

No show, ela inclusive apresentou uma prévia do novo disco, incluindo músicas mais lentas, com melodias que combinam com o R&B, e até convidou a americana Victoria Monét para cantar “Cam Girl”, uma das faixas do álbum. “Foi uma abertura pro que vem por aí, uma construção da minha persona artística”, explicou ao g1. A Ludmilla ainda comentou sobre a evolução da sua carreira: “Meu primeiro DVD já tinha uma estrutura grande. Agora que as coisas melhoraram, eu posso fazer ainda mais, e isso volta pra mim em forma de shows pelo Brasil inteiro. Mas, muito mais que isso, é uma realização pessoal, sabe? Eu cresci assistindo shows incríveis dos meus ídolos.”

Mas afinal, o que justifica tamanha despesa? A gente, como público, muitas vezes não imagina o custo de um show. Tem a estrutura de som, a equipe musical, a produção, o transporte de tudo isso… E ainda tem os efeitos visuais, que elevam a experiência. No caso do Pedro Sampaio, as cinco plataformas que subiam e desciam no palco foram o item mais caro, por causa da tecnologia, engenharia e segurança. E olha que tiveram que trazer tudo da Argentina! “São muitos detalhes para um show impecável: iluminação, efeitos especiais, balé, som, equipe técnica, engenharia, segurança… É muita coisa ao mesmo tempo!”, disse o DJ.

A maioria dos artistas precisa se virar com o cachê para cobrir tudo isso. E, na maioria das vezes, sobra pouco, principalmente para os músicos e equipe de apoio que não estão no centro das atenções. Só alguns poucos conseguem investir além, geralmente aqueles com contratos publicitários milionários ligados aos eventos.

A organização do The Town não divulga os valores pagos aos artistas. Mas, em 2024, Luísa Sonza explicou sua estratégia no Rock in Rio (mesma empresa): “Não vou ser boba de fazer o mesmo show em qualquer lugar. No Rock in Rio, eu invisto muito mais, jogo dinheiro para fazer um show à altura, que vai me dar muita exposição, me deixar ainda maior, fechar com marcas e continuar no Rock in Rio.”

Para o Pedro Sampaio, os milhões investidos no The Town renderam um público animado, repercussão nas redes e uma vaga no ranking do g1 dos melhores shows do festival, em 4º lugar. “Um festival desse é uma vitrine pro mundo”, afirmou ele. E o investimento, segundo ele, foi crucial para construir sua imagem: “Eu vejo como um investimento na minha carreira, não só em um show. O retorno vem na construção da imagem do artista Pedro Sampaio e no impacto no público. E eu já tô colhendo os frutos!”

Fonte da Matéria: g1.globo.com