Mariah Carey, homenageada com o Video Vanguard Award no MTV Video Music Awards 2025 (VMA), no último domingo (7), dividiu opiniões com sua performance. A cantora, que recebeu o prêmio das mãos de Ariana Grande, apresentou um medley incluindo sucessos como “Sugar Sweet”, “Fantasy”, “Honey & Heartbreaker”, “Obsessed”, “It’s Like That”, “Dangerous” e “We Belong Together”. Apesar de ter sido indicada oito vezes ao VMA sem nunca ter vencido, a apresentação gerou controvérsia.
Muitos internautas reclamaram nas redes sociais, achando a performance “sem energia”, criticando o que consideraram ser o “mínimo necessário”. “Ela só fez o básico, gente!”, escreveu um usuário. Outros, porém, defenderam a diva, ressaltando sua potência vocal e afirmando que, mesmo com uma apresentação mais contida, ela continua sendo um ícone. “A voz dela, meu Deus! Ainda é tudo!”, comentou outra pessoa.
Essa semana, a musa desembarca no Brasil! Mariah fecha o Palco Skyline do The Town 2025 no sábado, dia 13. A expectativa é enorme! Afinal, quem nunca sonhou em ver a rainha do agudo ao vivo?
Mas por que essa impressão de pouca movimentação no palco? Afinal, Mariah sempre foi conhecida por performances mais contidas. Ao longo dos anos, essa característica se acentuou, gerando debates entre os fãs. Mas, calma, não há notícias de problemas de saúde!
A verdade é que Mariah prioriza, e sempre priorizou, seus vocais impecáveis. Alcançar aqueles agudos impressionantes exige técnica, controle de respiração e muita concentração corporal. Grandes coreografias nunca foram o foco da diva. Desde o início da carreira, ela equilibra os movimentos com a necessidade de preservar a qualidade vocal. Dançar nunca foi sua prioridade, sabe?
Com o passar do tempo, essa escolha se tornou ainda mais evidente. Artigos na imprensa internacional, desde 2017, tentam desvendar o mistério da performance aparentemente estática da cantora. Ela se limita a cantar, com gestos sutis com as mãos.
Segundo Anthony Burrell, coreógrafo que trabalhou com Mariah de 2013 a 2017, é complicado planejar uma apresentação pensando na parte física quando a prioridade é vocal. “A Mariah é uma cantora, antes de tudo. Ensiná-la coreografias complexas não era o foco. Meu objetivo era dar a ela um toque moderno, sem exigir demais fisicamente”, explicou ele em entrevista à Cosmopolitan.
Burrell também destacou que Mariah nem sempre conta com um coreógrafo ou diretor criativo, e que, sinceramente, a dança não é sua praia. A própria Mariah já declarou que “dançar não é o seu forte”.
Isso não significa que seus shows sejam estáticos. Há bailarinos que movimentam o palco, às vezes até auxiliando Mariah em alguns momentos. O show tem energia, sim, só não vem totalmente dela.
Um incidente em 2013, durante as gravações do videoclipe do remix de “#Beautiful”, pode ter influenciado suas escolhas. Mariah sofreu uma queda de uma plataforma, deslocando o ombro e machucando as costelas. Foi um machucado sério, que a deixou com problemas nos nervos. Na época, ela usou tipoias decoradas, com o estilo impecável que a caracteriza.
Embora aparentemente recuperada, a experiência, segundo a própria Mariah, foi “a mais difícil da sua vida”. Considerando que ela sempre usa figurinos justos e saltos altos, é compreensível que ela tenha se tornado mais cautelosa. Em sua residência em Las Vegas em 2017, inclusive, circularam vídeos dela sendo levada de cadeira de rodas até o palco, provavelmente para facilitar a locomoção com o figurino.
Em resumo: Mariah prefere a segurança de uma performance mais contida a arriscar lesões, comprometer seus vocais ou enfrentar problemas com o figurino. Afinal, o que importa mesmo é aquela voz única e poderosa! Lembrando que, em setembro de 2024, ela fez um show memorável no Rock in Rio, no Palco Sunset, relembrando grandes momentos de sua carreira para uma plateia emocionada.
Fonte da Matéria: g1.globo.com