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Mais de 60 Mil Palestinos Mortos em Gaza: Crise Humanitária Agrava-se após 21 Meses de Conflito

Olha só a tragédia em Gaza: a ofensiva militar de Israel já deixou mais de 60 mil palestinos mortos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, divulgados na terça-feira (29). Isso mesmo, sessenta mil! Uma cifra assustadora, que reflete a gravidade do conflito que já dura 21 meses, desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. A imagem de palestinos carregando suprimentos de ajuda em Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, em 27 de julho de 2025 (foto Reuters/Dawoud Abu Alkas), resume a situação desesperadora.

A informação, considerada confiável pela ONU e por organizações humanitárias, aponta para uma catástrofe humanitária sem precedentes. A maioria das vítimas são civis, incluindo mulheres e crianças – um dado confirmado também pela ONU. E, acredite, a situação é ainda pior do que os números mostram: mais de 145 mil feridos e milhares desaparecidos sob os escombros, deixando os números de mortos e feridos subnotificados.

As mortes aconteceram de várias maneiras: bombardeios em casas, abrigos, hospitais – locais que Israel alega abrigarem terroristas do Hamas – tiros durante a busca por comida, fome e doenças devido ao bloqueio israelense à ajuda humanitária. Na real, uma situação de completo desespero.

Tudo começou com o ataque terrorista do Hamas no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, que resultou em cerca de 1.200 mortes e mais de 250 reféns levados para Gaza. A resposta israelense, com bombardeios quase diários e operação terrestre, devastou bairros inteiros, deslocou repetidamente a população de 2,3 milhões de palestinos e gerou uma fome generalizada, de acordo com as Nações Unidas.

Israel justifica suas ações como necessárias para desmantelar as capacidades militares do Hamas e libertar os reféns. O Exército israelense afirma ter eliminado milhares de combatentes e destruído centenas de quilômetros de túneis. Mas a comunidade internacional condena veementemente a conduta de Israel, exigindo um cessar-fogo imediato. Agências humanitárias alertam para o colapso dos serviços essenciais e para a iminente morte por fome de muitos palestinos.

A última tentativa de negociações indiretas entre Israel e Hamas em Doha, na semana passada, fracassou. A situação é crítica! Sabe? A fome em Gaza é extrema, como aponta um órgão de segurança alimentar ligado à ONU. Até mesmo Trump, contradizendo seu aliado Netanyahu, reconheceu a gravidade da fome na região. A União Europeia, inclusive, propôs sanções sem precedentes contra Israel devido à crise humanitária.

Grande parte de Gaza está devastada. Israel culpa o Hamas por operar entre civis, o que o grupo nega. Além disso, Israel afirma ter fornecido alimentos suficientes, culpando a ONU pela má distribuição. A ONU, por sua vez, afirma estar atuando da melhor forma possível, considerando as severas restrições impostas por Israel.

A situação nos hospitais é caótica! Autoridades palestinas alertam para a possibilidade de centenas de mortes iminentes, com pacientes sofrendo de tontura e exaustão devido à fome e à falta de ajuda. Philippe Lazzarini, chefe da UNRWA (agência da ONU para refugiados palestinos), relatou que seus funcionários, médicos e trabalhadores humanitários estão desmaiando devido à exaustão e à fome.

Após imagens chocantes de palestinos famintos, Israel anunciou a suspensão das operações militares por 10 horas diárias em partes de Gaza e a criação de novos corredores humanitários. Caminhões de ajuda começaram a chegar do Egito, enquanto Jordânia e Emirados Árabes Unidos enviaram suprimentos aéreos. Mas, na minha opinião, isso é muito pouco diante da imensa tragédia que está acontecendo. É preciso um cessar-fogo imediato e um esforço humanitário muito mais robusto para evitar uma catástrofe ainda maior.

Fonte da Matéria: g1.globo.com