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Lupi já sabia de descontos ilegais em aposentadorias meses antes da CPI do INSS

Olha só, o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), já estava a par de descontos ilegais em aposentadorias meses antes mesmo de o assunto virar pauta no Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) em 2023. Isso é incrível, né? A informação veio à tona graças a um documento que o próprio Lupi assinou, em resposta a um requerimento do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES).

Melo, sabe?, havia apresentado a questão no plenário da Câmara dos Deputados em 28 de março de 2023. Ele pediu explicações sobre esses descontos não autorizados na folha de pagamento de aposentados, em benefício de entidades sindicais. Na real, o deputado alegou ter recebido muitas reclamações de aposentados e pensionistas que sequer sabiam que estavam pagando essas mensalidades, já que o acesso ao contracheque, disponível apenas online, é complicado para quem tá mais velho.

Em 3 de maio de 2023, Lupi respondeu ao requerimento. No documento, ele informou que quatro entidades tiveram seus Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) cancelados por irregularidades. Mas, que detalhe curioso: todas as rescisões foram em julho de 2019, quase quatro anos antes da solicitação do deputado! A gente fica se perguntando…

Pois bem, durante audiência na CPI do INSS, na segunda-feira (8), Lupi classificou a denúncia como “abstrata”, após ser questionado pelo deputado federal Delegado Fábio Costa (PP-AL). Segundo ele, a denúncia era vaga, sem fatos concretos.

Mas a coisa não para por aí! No CNPS, o tema foi colocado em pauta em 12 de junho de 2023 pela conselheira Tonia Galleti, do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados). Ela pediu dados sobre entidades com ACTs, o crescimento do número de associados e uma regulamentação mais rígida. Lupi achou a demanda importante, mas disse que não tinha como responder na hora e prometeu incluir o assunto na reunião seguinte. O conselheiro Hélio Queiroz ainda sugeriu expandir a discussão para outras fraudes em benefícios.

No entanto, na reunião de 27 de julho de 2023, nada disso foi discutido. Segundo a ata, outros temas foram priorizados. Hum… Interessante, né? A gente fica pensando no que aconteceu…

Fonte da Matéria: g1.globo.com