A pressão tá alta! Com o prazo para sancionar o projeto que aumenta o número de deputados acabando em menos de 24 horas, o presidente Lula sinalizou a seus assessores que pretende vetar a proposta. Eita, que situação! Isso pode gerar um baita conflito com a Câmara dos Deputados.
Fontes do Palácio do Planalto indicam que, até a noite de terça-feira, o veto presidencial era a tendência. Nesta quarta-feira de manhã, a ministra da Articulação Política, Gleisi Hoffmann, e líderes do governo se encontram com os presidentes da Câmara e do Senado para discutir o assunto. Uma reunião tensa, com certeza.
Um veto de Lula, na real, seria um tiro no pé. Poderia comprometer seriamente a aprovação de outras pautas importantes do governo no Congresso. Apesar disso, Lula tem afirmado que o veto reflete o desejo da maioria da população. Uma pesquisa Datafolha mostrou que 76% dos brasileiros são contra o aumento do número de deputados. Olha só que apoio popular!
O Congresso aprovou o aumento de 513 para 531 deputados, gerando um impacto considerável nos gastos da Câmara e, em cascata, no número de deputados estaduais. Se o veto acontecer, o Congresso teria que se esforçar para derrubá-lo, o que seria um desgaste político enorme.
A verdade é que, nas últimas duas semanas, o governo ficou dividido entre ministros a favor e contra o veto presidencial. Uma situação complicada, né?
Se Lula não se decidir até o fim desta quarta-feira, o projeto será sancionado tacitamente. Ou seja, o silêncio presidencial dentro do prazo legal equivale à aprovação da medida. Uma decisão crucial, que pode ter consequências bem significativas para o governo e o país.
Fonte da Matéria: g1.globo.com