Olha só, o que aconteceu com o Jimmy Kimmel? Uma verdadeira bomba! O ex-apresentador do Late Show, David Letterman, não poupou palavras ao comentar a suspensão do programa de Kimmel, nesta quinta-feira (18), durante sua participação no The Atlantic Festival. Na real, ele detonou a decisão.
Tudo começou na segunda-feira (15), quando Kimmel fez comentários sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, morto a tiros na quarta-feira (10) durante um evento na Universidade Utah Valley. Kirk, um fervoroso apoiador do movimento Make America Great Again (MAGA) e aliado próximo de Donald Trump, foi vítima de Tyler Robinson, preso na sexta (12) e indiciado por homicídio qualificado.
“Cara, eu tô mal com isso. A gente vê claramente onde isso vai dar, né? É uma censura descarada! Isso é uma palhaçada, ridículo!”, disparou Letterman. “Não se pode simplesmente demitir alguém só porque tá com medo ou querendo agradar uma administração autoritária e criminosa na Casa Branca. Não funciona assim!”, esbravejou ele.
No evento, Letterman ainda mandou um recado: “A presidência dos EUA deveria ser maior do que um apresentador de talk show”. E sobre Kimmel, soltou: “Isso foi previsto pelo nosso presidente logo depois do caso Stephen Colbert. Tá me dizendo que isso não foi planejado?”. Lembrando que, em julho, a CBS anunciou o fim do “Late Show With Stephen Colbert”.
Letterman, que comandou o Late Show por mais de três décadas, contou que ligou para Kimmel na quinta pela manhã. “Ele tá de boa, se recuperando. Vai ficar tudo bem”, brincou com a plateia, aliviando o clima tenso.
Em seu monólogo de segunda (15), Kimmel insinuou que Robinson, o acusado, seria um republicano pró-Trump. Segundo a imprensa americana, ele disse: “A turma do MAGA tá desesperada pra dizer que esse garoto não era um deles, e tentando tirar proveito político disso. Mas, entre uma acusação e outra, também houve luto.”
A polêmica foi longe demais. Na quarta (17), a ABC anunciou a suspensão indefinida do “Jimmy Kimmel Live!”. Andrew Alford, presidente da divisão de transmissão da Nexstar (responsável pela exibição do programa em afiliadas da ABC), classificou os comentários de Kimmel como “ofensivos e insensíveis em um momento tão crítico do debate político nacional”.
Antes disso, o presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC), Brendan Carr, já havia pedido que as emissoras parassem de transmitir o programa, ameaçando a ABC e a Disney com “medidas”. Depois de conseguir a suspensão, Trump chegou a ameaçar retirar concessões de emissoras que o criticassem. A situação tá feia, meu amigo. A suspensão de Kimmel gerou revolta entre artistas e políticos americanos. Um verdadeiro caos!
Fonte da Matéria: g1.globo.com