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Kimmel fora do ar: Afiliada da ABC se recusa a exibir programa após polêmica

Olha só, a treta tá grande! A Sinclair Broadcast Group, dona de 30 afiliadas da ABC, anunciou na segunda-feira (22) que não vai mais transmitir o “Jimmy Kimmel Live!”, mesmo com o talk show voltando ao ar na terça (23). A emissora tinha tirado o programa do ar por tempo indeterminado após comentários polêmicos de Kimmel sobre a morte de Charlie Kirk. Na real, a decisão da Sinclair pegou muita gente de surpresa.

A ABC havia suspendido o programa depois que Kimmel fez um comentário na abertura do seu talk show – que, diga-se de passagem, tem uma audiência gigantesca nos EUA – sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk. Ele, tipo assim, sugeriu que o suspeito seria um republicano pró-Trump. Isso, claro, gerou uma baita discussão.

Jason Smith, vice-presidente da Sinclair, soltou um comunicado à imprensa, veiculado pela Fox News, detonando as falas de Kimmel: “As declarações do senhor Kimmel foram inapropriadas e profundamente insensíveis em um momento crítico de nosso país”. A empresa, então, exigiu um pedido de desculpas e uma doação para a família de Kirk e para a fundação por ele criada. “A Sinclair não planeja retornar com o ‘Jimmy Kimmel Live!’ até termos a certeza de que medidas apropriadas foram tomadas para manter os padrões que esperamos de uma plataforma de transmissão nacional”, completou Smith. Fora isso, no lugar do programa de Kimmel, a Sinclair vai exibir seus telejornais.

Mas o que rolou, afinal? No monólogo de segunda-feira (15), com informações ainda escassas sobre o autor do crime, Kimmel insinuou que o suspeito seria um republicano apoiador de Trump. Segundo a imprensa americana, ele disse: “A turma do MAGA está desesperada para caracterizar esse garoto que matou Charlie Kirk como qualquer coisa que não seja um deles e fazendo de tudo para tirar proveito político disso. Entre uma acusação e outra, também houve luto.”

Charlie Kirk, um conservador alinhado ao movimento Make America Great Again (MAGA) e considerado aliado de Donald Trump, foi assassinado durante um evento na Universidade Utah Valley na quarta-feira (10). Tyler Robinson foi preso na sexta (12) e indiciado por homicídio qualificado. O caso explodiu nos EUA, acendendo o debate sobre censura e liberdade de expressão na era Trump. Me parece que essa história ainda vai render bastante.

Fonte da Matéria: g1.globo.com