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Katy Perry revela: levar o show completo pra América do Sul é muito caro!

Em um show em Buenos Aires, na terça-feira, dia 9, Katy Perry soltou um segredo: a aconselharam a não fazer shows na América do Sul, porque ia sair muito caro! Imagina só, a estrutura toda da “Lifetimes Tour” aqui? Impensável, né? A cantora, que se apresenta no Chile, Argentina e no Brasil, resolveu trazer uma versão mais enxuta do espetáculo pra cá. “Katy, você sabe… artistas pop não vêm pra América do Sul. É muito caro! Você não pode trazer todo o seu palco, você vai perder dinheiro”, contou ela, repetindo o conselho que recebeu. Mas Katy rebateu: “E daí? Meus maiores fãs estão na América do Sul!”.

Aí que tá o pulo do gato. Alguns fãs reclamaram, claro. Afinal, a estrutura original era de babar: voos pela arena, vários telões… uma mega produção. Mas o caso da Katy não é único, não. Logística, infraestrutura, até a legislação… tudo isso pesa na hora de trazer um show internacional pro Brasil. A gente foi atrás de entender essa história toda.

**Como é que funciona essa escolha da estrutura do show?**

A gente conversou com gente do mercado de shows, e descobriu algumas coisas:

* Normalmente, o artista decide qual estrutura vai trazer, e o custo sai do bolso dele.
* Tem contrato, viu? Define direitinho o que vem de fora e o que é providenciado aqui.
* O retorno financeiro, o transporte, a parte técnica, a proposta artística…tudo influencia na decisão final.
* Sabe qual é o maior problema no Brasil e na América do Sul? A distância e as estradas! Meu Deus!
* Existem jeitos de garantir que o show seja viável, com opções mais simples.
* Mas, na real, se não der pra trazer uma parte importante da estrutura, a tendência é cancelar o show. Ninguém quer prejuízo, né?

**E o custo? É caro mesmo trazer um show pro Brasil?**

Os especialistas disseram que, na maioria das vezes, a decisão final é do artista.

Um produtor internacional confirmou a dificuldade: “Estamos longe de tudo. É um custo absurdo chegar aqui. E depois, as estradas… são poucas ou péssimas!”. Transportar tudo isso pela América do Sul é um desafio – e caro!

Além do custo, tem a questão do tempo. “Dependendo do que o artista quer trazer, tem que ser de navio, o que é demorado e caríssimo. Não compensa!”, explicou outro entrevistado. Isso atrapalha a agenda da turnê, e pode até cancelar o show.

A decisão também depende do quanto o artista está disposto a investir (ou perder). “Ele define o que quer trazer, o que pode ser feito aqui. O custo sai do bolso dele. O resultado do show também influencia”.

Não é uma conta fácil, viu? Tem imposto, salário dos funcionários, várias outras despesas. Toda a infraestrutura do show é bancada pelo artista.

Pode ser que não valha a pena trazer tudo, e o artista pode até perder dinheiro. Aí, ele pode desistir de vir ao Brasil, porque afeta o show inteiro. Ou então, ele escolhe uma versão mais enxuta, só pra não deixar de vir. Foi o que a Katy fez.

**E nos festivais?**

Se já é difícil pra shows solo, imagina pra festivais? Trazer a estrutura completa é quase impossível. Muitas vezes, a economia na produção compensa, porque o festival fornece uma estrutura básica.

“Quando a gente faz uma proposta pro artista, a gente manda o rider, o que o festival oferece. Se ele quiser mais, a gente conversa pra ver o que dá pra fazer e quem paga. No final, todo mundo tem que ceder um pouco”, disse Marcelo Beraldo, diretor artístico do Lollapalooza.

A estrutura oferecida é negociada, dependendo do tamanho do artista. “Se ele precisar de mais alguma coisa, a gente tenta atender. Mas tem coisas que não existem na América do Sul. Aí, o artista pode arranjar, abrir mão… o festival também pode ajudar. Tudo depende da negociação”.

Segundo Beraldo, a regra é que a estrutura do artista principal não pode ser usada pelos outros artistas do mesmo palco. “As estruturas extras são montadas especificamente para cada show”.

**O Brasil compensa o investimento?**

Apesar de tudo, às vezes o artista decide investir no Brasil mesmo com risco de prejuízo. O show também é marketing, principalmente no Brasil.

Nos últimos anos, o Brasil virou referência em engajamento nas redes sociais, e isso atrai shows grandes. Mesmo sem lucro, um show bem feito aqui gera muita publicidade e fortalece a relação com os fãs.

Como a Katy disse, ela tem uma base fiel de fãs na América do Sul, que a apoiou em momentos difíceis. Valorizar esse público é essencial.

“Nosso mercado é internacional. A América do Sul faz parte das turnês. E a América do Sul, e principalmente o Brasil, gera muito mais streams no Spotify do que outros mercados. Então, é fundamental vir pra cá”, finalizou um produtor de shows.

Fonte da Matéria: g1.globo.com