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Julgamento de Bolsonaro: Imprensa internacional acompanha com atenção o “golpe esquisito e bárbaro”

A imprensa internacional tá de olho no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que começou na terça-feira, dia 2 de setembro. O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar a tentativa de golpe de Estado após a derrota dele nas eleições de 2022. O g1, aliás, transmitiu tudo ao vivo! Dá uma olhada lá pra conferir. A sentença, segundo previsão, sai até 12 de setembro.

Bolsonaro, que tá em prisão domiciliar, vai ser julgado junto com mais sete réus, considerados os principais cabeças da trama golpista. A cobertura internacional relembrou a tentativa de interferência do ex-presidente americano, Donald Trump, no processo. As ações do ministro Alexandre de Moraes e do próprio STF também foram questionadas, sabe?

A Economist, por exemplo, chamou o julgamento de inédito e disse que o Brasil tá dando uma verdadeira aula de democracia pros Estados Unidos. Eles definiram a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 como “esquisita e bárbara”, olha só que definição! A reportagem descreveu uma verdadeira festa nos acampamentos em frente ao quartel em Brasília: “Na primeira semana de janeiro de 2023, centenas de barracas estavam espalhadas por lá. Parecia um festival! Cerveja, costelas grelhadas e arroz carreteiro… uma verdadeira farra.”

Já o New York Times questionou se o STF tá defendendo a democracia ou se tá passando dos limites. Eles destacaram que a pressão de Trump só fez o governo brasileiro ficar mais firme na decisão. O jornal também ressaltou a preocupação das autoridades com uma possível fuga de Bolsonaro, com policiais monitorando a casa dele. “Na semana passada, policiais à paisana vigiavam a entrada do condomínio. No sábado, o ministro Alexandre de Moraes permitiu que a polícia se posicionasse em volta da casa, mas não deixou eles entrarem”, informou o NYT. Incidentemente, o jornal também mencionou a carta de Trump para Lula pedindo o fim do processo, chamando-o de “caça às bruxas”.

A Bloomberg, por sua vez, mostrou as rachaduras na família Bolsonaro. Eduardo, segundo a agência, achou que as tarifas impostas por Trump contra o Brasil eram uma vitória pessoal, mas o pai considerou a atitude “imatura”. A estratégia, segundo a Bloomberg, acabou sendo contraproducente, fortalecendo Lula.

O Guardian destacou a prisão domiciliar e a vigilância 24 horas sobre Bolsonaro, após a descoberta de um rascunho de pedido de asilo na Argentina. O jornal cravou: “Embora Bolsonaro negue as acusações, muitos especialistas jurídicos acham que a condenação dele é quase certa.”

O Le Monde também falou sobre o “risco de fuga” de Bolsonaro e o monitoramento constante. O jornal mencionou a possibilidade de uma longa pena de prisão caso ele seja condenado. Eles também citaram a revogação do visto do ministro Ricardo Lewandowski pelos EUA e a crítica de Lula à atuação de Eduardo Bolsonaro, classificada pelo presidente como “uma das piores traições que o país sofreu”. Me parece que a coisa tá feia, hein?

Fonte da Matéria: g1.globo.com