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Juíza ordena deportação de estudante pró-Palestina para Síria ou Argélia

Olha só que situação! Uma juíza de imigração americana mandou, nessa quarta (17), o estudante Mahmoud Khalil, um ativista pró-Palestina, de volta pra Síria ou Argélia. Segundo a juíza Jamee Comans, ele teria escondido informações na sua solicitação de green card. Isso, na real, é um baque!

A defesa de Khalil já avisou que vai recorrer, claro. Mas, calma, tem um detalhe: decisões de um tribunal federal ainda estão em vigor, impedindo, por enquanto, a deportação ou prisão dele. Ufa! Enquanto o processo federal segue, ele tá a salvo… por enquanto.

A juíza Comans foi direta: o rapaz “deturpou informações importantes só pra burlar o processo de imigração e diminuir as chances de o pedido ser negado”. Forte, né?

O governo Trump, aliás, tá tentando deportá-lo desde março. Ele tem 30 anos e, segundo o governo, o fato de ser um cidadão não americano que participa desses protestos significa um posicionamento antissemita, e por isso ele deveria ser expulso. Me parece bem radical essa interpretação…

Em março, Khalil foi preso após participar de protestos pró-palestinos. Ficou preso até junho, quando um juiz federal decidiu soltá-lo. Na época, o juiz Michael Farbiarz, de um tribunal federal em Nova Jersey, disse que seria “muito, muito incomum” manter preso um residente legal sem risco de fuga e sem acusações de violência. A informação é da Associated Press.

O juiz Farbiarz, na decisão, liberou Khalil na sexta seguinte, achando que o governo “claramente não cumpriu” a lei pra manter a prisão.

Desde a prisão em Nova York, em 8 de março – por protestar contra a guerra na Faixa de Gaza –, Khalil virou símbolo da repressão do governo Trump ao movimento estudantil pró-Palestina. Isso é, no mínimo, preocupante.

Nascido na Síria, filho de palestinos, Khalil tem residência permanente nos EUA. Depois da prisão, foi mandado pra um centro de imigração na Louisiana, a quase 2 mil quilômetros da universidade onde estudava. Imagina o transtorno! A situação dele é, no mínimo, dramática.

Fonte da Matéria: g1.globo.com