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Juíza alerta: Redes sociais são um perigo real para crianças e adolescentes

Depois que o influenciador Felca mostrou, num vídeo que viralizou, os perigos das redes sociais para crianças e adolescentes, o assunto explodiu. A discussão tá mais acalorada do que nunca! Nesta segunda-feira (11), a juíza Vanessa Cavalieri, da Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro, deu um alerta importantíssimo no Conexão GloboNews. (Veja o vídeo acima!)

“A internet, gente, é um espaço público, mas também é um lugar perigoso, viu?”, começou a juíza. “É como se você imprimisse mil fotos do seu filho e saísse distribuindo pra qualquer estranho na rua. Não faz sentido, né? Então, por que fazer isso no mundo digital?”.

A magistrada explicou que postar fotos e vídeos de crianças e adolescentes nas redes sociais, mesmo em perfis privados, facilita o acesso de criminosos. Isso é assustador!

“Pais e mães que postam fotos e vídeos dos filhos pequenos em redes sociais, abertas ou fechadas, estão, na real, entregando seus filhos de bandeja para pedófilos e predadores sexuais”, alertou Vanessa Cavalieri. Meu Deus!

Segundo ela, o Brasil precisa, urgentemente, de uma regulação mais forte das big techs. “A gente precisa continuar batendo na tecla da regulação das redes sociais, das big techs. É fundamental para proteger nossas crianças e adolescentes no ambiente digital”, afirmou a juíza.

No Conexão GloboNews, Vanessa lembrou que o Projeto de Lei 2628/2022, já aprovado no Senado, está tramitando na Câmara dos Deputados. Esse projeto prevê regras importantíssimas para proteger menores no mundo digital. Ele abrange qualquer produto ou serviço de tecnologia da informação – redes sociais, aplicativos, jogos online, serviços de monitoramento – usados por menores, mesmo que a empresa seja estrangeira.

“Essa discussão precisa ser suprapartidária, tá? A proteção de crianças e adolescentes não pode virar moeda de troca na política. A urgência é maior do que qualquer ideologia”, destacou a magistrada.

Ela continuou: “O interesse de todos nós é que nossas crianças e adolescentes não sofram violência, não corram risco de morte, não sejam induzidos à automutilação, não sejam vítimas de criminosos e predadores sexuais. Isso não é brincadeira!”

“O poder público precisa criar leis para responsabilizar as plataformas, essas empresas que lucram bilhões por ano com esse negócio, a cumprir as próprias regras. A idade mínima pra usar redes sociais varia: 13 anos em algumas, 16 em outras, 18 em outras… Mas a gente sabe que crianças muito menores já estão usando”, pontuou Vanessa, mostrando a gravidade da situação. É preciso agir já!

Fonte da Matéria: g1.globo.com