Sábado, dia 6 de setembro de 2025. Mais um dia de terror em Gaza. O Exército israelense, meu Deus, não para! Eles soltaram novas ordens de evacuação na Cidade de Gaza e, olha só, destruíram outro prédio residencial. Desta vez, segundo a AFP, um verdadeiro arranha-céu! A imagem dos palestinos entre os escombros, registrada pela Reuters/Dawoud Abu Alkas, é de partir o coração. Dá um nó na garganta, sabe?
O porta-voz do Exército israelense, o Coronel Avichay Adraee, fez o anúncio em árabe. Ele mandou a população de alguns bairros da maior cidade da Faixa de Gaza – onde, segundo a ONU, vivem cerca de um milhão de palestinos – se mudar para Khan Younis, ao sul. Chamaram de “zona humanitária”, com infraestrutura para receber os desabrigados. Tá, né? A gente já viu essa história antes…
Pouco tempo depois, bum! Mais um estrondo. O Exército anunciou a destruição de um prédio alto no sudoeste da cidade, identificado pela AFP como o Susi, justamente na área da ordem de evacuação. Testemunhas disseram que foi parecido com o ataque de sexta-feira, quando usaram três mísseis de alta precisão, que atingiram a base do prédio, levantando uma enorme nuvem de poeira perto de um campo de refugiados. Imagina o terror!
O Exército israelense acusou o Hamas de usar os dois prédios para dar apoio às suas atividades, alegando que o grupo terrorista usa infraestrutura civil como escudo. O Hamas nega tudo, claro. Israel já havia avisado que faria esse tipo de ataque em edifícios que considerasse ameaças. Na real, eles já vinham alertando sobre isso.
Israel afirma controlar 40% da Cidade de Gaza e 75% de toda a Faixa, e quer tomar a cidade, considerando-a o último reduto do Hamas, onde os reféns restantes estariam. Isso é uma guerra sem fim, né?
A ofensiva acontece depois do presidente americano, Donald Trump, declarar na sexta-feira que os EUA estão em negociações “muito profundas” com o Hamas. A gente lembra que tudo começou com o ataque sem precedentes do Hamas em Israel, no dia 7 de outubro de 2023, que desencadeou essa guerra toda.
O Exército israelense acredita que 25 dos 47 reféns que ainda estão em Gaza – dos 251 sequestrados em outubro – já estão mortos. Em agosto, o Hamas aceitou uma proposta de cessar-fogo com libertação gradual dos reféns, mediada pelo Egito, EUA e Catar. Mas Netanyahu quer todos os reféns de uma vez, o desarmamento do Hamas e o controle total da segurança de Gaza. Difícil acordo, hein?
Palestinos, claro, acusam Israel de mentir. Adraee disse que Al Mawasi, ao sul da Cidade de Gaza, foi declarada “zona humanitária”, com infraestrutura para ajudar a evacuação. Mas Abdelnaser Muchtaha, um deslocado de 48 anos, desmente: “O Exército mente para as pessoas. Quando buscamos ajuda, abrem fogo”. Ele teve que fugir do bairro de Zeitun por causa dos bombardeios. Basam al Astal, de 52 anos, outro deslocado em Al Mawasi, afirma que a zona “não é nem humanitária, nem segura”. A situação é desesperadora.
Na sexta-feira, o Exército israelense intensificou os ataques, derrubando um prédio no centro após aviso de evacuação. A Defesa Civil palestina contabilizou 42 mortos na sexta-feira, metade deles na Cidade de Gaza. Devido às restrições em Gaza, a AFP não conseguiu verificar os números de forma independente. O ataque de 7 de outubro matou 1.219 pessoas em Israel, segundo a AFP, e as represálias israelenses, pelo menos 64.300 em Gaza, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, dados considerados confiáveis pela ONU. A maioria, mulheres e crianças. Uma tragédia sem fim. A gente precisa de paz.
Fonte da Matéria: g1.globo.com