Olha só! Israel voltou a bombardear o Líbano nesta terça-feira (15), quebrando um armistício, sabe? A gente tá falando de uma trégua entre Israel e o Hezbollah, vigente desde o fim da guerra do ano passado. Uma moto passando diante de prédios destruídos no sul do Líbano, em 3 de julho de 2025 (foto Aziz Taher/Reuters), ilustra bem a situação… uma situação que agora piorou.
O Exército israelense anunciou ataques direcionados à Força Radwan, a unidade de elite do Hezbollah, na região de Bekaa, no leste do país. Segundo o Ministério da Saúde libanês, pelo menos seis pessoas ficaram feridas – mas a contagem de mortos, na real, já passou de 12, segundo informações posteriores. Meu Deus!
O Ministro da Defesa israelense, Israel Katz, soltou o verbo: esses ataques seriam uma “mensagem clara” ao Hezbollah. Katz acusou o grupo, apoiado pelo Irã, de tentar reconstruir suas forças, descumprindo o acordo de cessar-fogo. Em um comunicado oficial, ele disse que a ação das Forças de Defesa de Israel (FDI) visa justamente o Hezbollah, que estaria planejando reconstruir sua capacidade de ataque contra Israel por meio da Força Radwan. Isso é inacreditável!
Mas a mensagem não é só pro Hezbollah, não. Katz também mandou um recado para o governo libanês, responsável por garantir que o acordo de cessar-fogo seja respeitado. A pressão tá alta!
Até agora, não houve resposta oficial do Hezbollah nem do governo libanês. Silêncio… por enquanto.
Vale lembrar que Israel e o Hezbollah chegaram a um acordo de trégua em novembro, depois de mais de um ano de conflito, conflito esse que começou com a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza. O acordo previa o desarmamento de todos os grupos armados no Líbano, a desativação de todas as “armas não autorizadas” e a destruição de infraestrutura militar, começando pelo sul do país.
Só que o Hezbollah afirma que esse acordo só vale para o sul do Líbano. E aí a gente vê que a situação tá longe de ser pacífica. A tensão tá no ar, e a gente fica na expectativa de novas declarações e, infelizmente, possivelmente, novos ataques.
Fonte da Matéria: g1.globo.com
