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Israel ataca alvo próximo ao palácio presidencial da Síria


Confrontos entre drusos e sunitas deixaram mortos nos arredores de Damasco. Netanyahu prometeu proteger a minoria drusa mesmo fora de Israel. Forças de segurança da Síria revistam veículos na entrada da cidade drusa de Sahnaya, em 1º de maio de 2025.
REUTERS/Yamam Al Shaar
Israel atacou um alvo próximo ao palácio presidencial na capital da Síria, Damasco, nesta quinta-feira (1º). As informações foram divulgadas pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
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A ação ocorreu após dias de tensão em áreas próximas à capital síria, onde vivem grandes comunidades drusas. Entenda mais abaixo.
Segundo Netanyahu, o ataque teve como objetivo proteger membros da comunidade drusa — um grupo religioso de origem islâmica, com presença significativa na Síria, no Líbano e também em Israel.
O governo israelense considera os drusos aliados históricos e tem reafirmado que não aceitará ameaças contra eles, mesmo fora das fronteiras do país.
“Esta é uma mensagem clara ao regime sírio: não permitiremos que forças (sírias) se posicionem ao sul de Damasco nem qualquer ameaça à comunidade drusa”, disse Netanyahu
Este é o segundo ataque de Israel à Síria em dois dias. O bombardeio também reflete a desconfiança israelense em relação aos rebeldes que derrubaram o governo de Bashar al-Assad em dezembro.
Além disso, a ação representa mais um desafio aos esforços do presidente interino da Síria, Ahmed al-Sharaa, para estabelecer controle sobre o país fragmentado. O episódio eleva as tensões no Oriente Médio.
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A ofensiva ocorre em meio a confrontos entre comunidades na região de Damasco. Na terça-feira (29), moradores drusos e muçulmanos sunitas entraram em choque em Jaramana, uma área próxima à capital. Mais de 10 pessoas morreram.
No dia seguinte, os conflitos se espalharam para Sahnaya, outra região de maioria drusa, onde ao menos 11 pessoas morreram em ataques contra civis e agentes do governo, segundo o Ministério da Saúde da Síria.
A tensão começou depois que um áudio com ofensas ao profeta Maomé passou a circular. Militantes sunitas acusaram um membro da comunidade drusa de ser o autor da gravação. O Ministério do Interior sírio disse estar investigando a origem do áudio e pediu calma.
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Fonte da Máteria: g1.globo.com