Olha só: o Irã deu um passo drástico nesta quarta-feira (2) e suspendeu de vez a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), a agência da ONU que fiscaliza programas nucleares globais. A decisão pegou muita gente de surpresa, né? Acontece que o Parlamento iraniano aprovou a lei que oficializa a saída do país da AIEA na semana passada, um dia depois de um cessar-fogo com Israel, após 12 dias de intensos ataques. Isso mesmo, 12 dias de tensão!
O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, sancionou a lei ontem. O Irã sofreu uma série de ataques – americanos e israelenses – direcionados às suas instalações nucleares, o que, segundo eles, comprometeu a segurança dos inspetores da AIEA. Na real, o Ministério das Relações Exteriores iraniano já havia avisado na segunda (30): “Não dá pra esperar uma colaboração normal com a AIEA enquanto a segurança dos inspetores tá em risco”, declarou o porta-voz Esmaeil Baghaei. Faz sentido, né?
A situação é delicada. Imagens de satélite mostram os danos na instalação nuclear de Natanz, no Irã, em 24 de janeiro de 2025 (Maxar Technologies/Handout via REUTERS). Rafael Grossi, chefe da AIEA, disse no sábado (28) que os danos foram sérios, mas não “totais”, contrariando declarações do presidente americano, Donald Trump. “Francamente, não dá pra dizer que sumiu tudo”, afirmou Grossi. E o pior? Ele alertou que o Irã pode retomar o enriquecimento de urânio em poucos meses. Isso é preocupante, gente! A França, Alemanha e Reino Unido já se manifestaram, cobrando a cooperação do Irã.
Enquanto isso, o Irã já atualizou o número de mortos no conflito com Israel para 935. A gente acompanha de perto essa situação tensa e cheia de incertezas no Oriente Médio. A suspensão da cooperação com a AIEA, sem dúvida, aumenta a preocupação com a proliferação de armas nucleares.
Fonte da Matéria: g1.globo.com
