A coisa tá feia! A Hungria acusou a Ucrânia de atacar um oleoduto russo que abastece o país, interrompendo o fornecimento de petróleo. O ministro das Relações Exteriores húngaro, Peter Szijjarto, soltou a bomba em uma publicação no Facebook na segunda-feira (18). Segundo ele, um ataque ucraniano atingiu uma estação transformadora do oleoduto. Nossa!
Em resposta, o chanceler ucraniano, Andrii Sybiha, foi direto ao ponto no X (antigo Twitter): “A Hungria pode mandar suas reclamações pra Rússia!”. Ele não confirmou nem desmentiu as acusações húngaras, mas…
Sybiha aproveitou para alfinetar: “Foi a Rússia, não a Ucrânia, que começou essa guerra e se recusa a acabar com ela. A Hungria escuta há anos que Moscou não é lá essas coisas de confiável, né? Mesmo assim, tá fazendo de tudo pra continuar dependente da Rússia”. Será que essa estratégia vai dar certo? Me parece arriscado…
Szijjarto disse que conversou com o vice-ministro russo de Energia, Pavel Sorokin. Sorokin informou que especialistas estavam trabalhando pra consertar a estação transformadora, mas ninguém sabe quando o petróleo vai voltar a fluir. Uma situação tensa, sem dúvida.
O governo do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, é um dos poucos na União Europeia que apoia a Rússia. Isso é, no mínimo, curioso…
Enquanto isso, a guerra entre Ucrânia e Rússia segue a todo vapor. Bombeiros trabalhavam no local de um ataque de míssil russo em Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, na segunda-feira (18). Imagens de um ataque russo na região mostram a gravidade da situação. Três pessoas morreram e 20 ficaram feridas. Uma tragédia.
Esse incidente diplomático acontece em um dia crucial na guerra. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, viajou até Washington para se encontrar com o presidente norte-americano, Donald Trump. Trump está tentando mediar um acordo de paz entre Moscou e Kiev. Na sexta-feira (15), Trump recebeu Putin em uma base militar no Alasca. Será que vai dar certo? Eu duvido… A situação é muito complexa. Apesar dos esforços pela paz, os ataques continuam. A guerra, infelizmente, ainda está longe do fim.
Fonte da Matéria: g1.globo.com