Olha só que situação tensa no Mar Vermelho! Os rebeldes Houthis, do Iêmen, atacaram dois navios de carga nos últimos dias, causando um verdadeiro caos. A gente tá falando de embarcações com bandeira da Libéria, mas operadas por uma empresa grega. A coisa toda começou no domingo (6), com o ataque ao Magic Sea.
Um vídeo divulgado pelos Houthis nesta terça (8) mostra o navio afundando – impressionante! Dá pra ver também um baita bate-boca entre o comandante e os rebeldes durante a abordagem. Na gravação, os Houthis pedem pro capitão diminuir a velocidade e parar, mas ele responde que tá tudo dentro da lei e exige “passagem segura”. Aí, o líder dos rebeldes avisa, antes do ataque: “Capitão, se continuar ignorando o contato e as instruções das Forças Navais do Iêmen, você arcará com a nossa responsabilidade. Repito, se continuar ignorando o contato e as instruções das Forças Navais do Iêmen, você arcará com a responsabilidade. Encerrado”. Meu Deus!
Felizmente, toda a tripulação do Magic Sea foi resgatada por um navio mercante que passava por ali e chegou, segura e salva, em Djibuti na segunda (7), segundo as autoridades locais. Ufa!
Mas a história não termina aí. Na segunda e terça-feira (8), foi a vez do Eternity C. A situação foi ainda mais dramática. Nesta quarta (9), equipes de resgate encontraram sete tripulantes vivos, depois de mais de 24 horas à deriva! Imagina o desespero? Segundo a Reuters, 14 tripulantes ainda estão desaparecidos. Quatro pessoas morreram antes do abandono do navio, que foi atingido por drones e granadas lançadas de lanchas. O ataque aconteceu a menos de 100 km do porto de Hodeidah, no Iêmen.
Os Houthis justificam esses ataques, alegando solidariedade aos palestinos desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em outubro de 2023. Eles são aliados do autoproclamado Eixo da Resistência, liderado pelo Irã e formado por vários grupos extremistas. É importante lembrar que, entre março e maio deste ano, os Houthis travaram um conflito com bombardeios de grande escala envolvendo os EUA e Israel. Mas, segundo declarações do então presidente americano, Donald Trump, há dois meses um acordo teria sido fechado com o grupo. A situação é, no mínimo, complexa.
Enfim, esses ataques mostram a escalada de tensão na região e a gravidade da situação humanitária. A gente fica aqui torcendo pela localização dos desaparecidos e por um fim a essa violência toda.
Fonte da Matéria: g1.globo.com
