A Reuters divulgou nesta segunda-feira (18), que o Hamas topou a proposta de cessar-fogo mediada pelo Egito e Catar. Ufa! Segundo fontes egípcias, a ideia é uma trégua de 60 dias, um respiro na guerra que já dura quase dois anos. A proposta, na real, prevê a libertação de metade dos reféns israelenses em Gaza em troca da soltura de prisioneiros palestinos. Israel, até agora, ficou em silêncio. Mas… tem mais.
Olha só: enquanto isso, o Exército israelense deu sinal verde para uma ofensiva na Faixa de Gaza, com o objetivo de tomar a Cidade de Gaza, a mais populosa da região. Isso mesmo! O plano, aprovado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na semana passada, enviou as Forças Armadas para uma missão que, segundo fontes, encontrou resistência interna. O comandante do Estado-Maior, tenente-general Eyal Zamir, aprovou a estrutura do plano, mas deixou claro ao premiê sua oposição à expansão da ofensiva. Ele disse que vai obedecer, mas… a gente percebe a resistência, né?
A decisão de Israel de avançar com a guerra, depois de 22 meses de conflitos e mais de 61 mil mortos, já tinha gerado um tsunami de críticas internacionais e muita oposição interna. Pra piorar, a situação ficou ainda mais tensa depois que seis jornalistas foram mortos em Gaza, cinco deles da Al Jazeera. A fome também ameaça a população, já que Israel impôs restrições severas à entrada de ajuda humanitária. A ONU e vários governos condenaram a morte dos jornalistas. É um absurdo!
A notícia da aprovação do plano israelense veio horas depois do anúncio de que o Hamas enviou uma delegação ao Cairo para conversas preliminares sobre uma trégua temporária. Vale lembrar que o ataque do Hamas em outubro de 2023, que iniciou essa guerra toda, deixou 1.219 mortos, segundo a AFP. Já a ofensiva israelense causou mais de 61.500 mortes de palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, número considerado confiável pela ONU. Uma tragédia! A situação é, no mínimo, preocupante.
Fonte da Matéria: g1.globo.com