Pesquisar
Feche esta caixa de pesquisa.
Notícias

Haddad garante: Brasil não abandona negociações com EUA sobre tarifas

Olha só, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deu uma declaração bombástica nesta segunda-feira (28): o Brasil vai continuar firme e forte na luta contra o “tarifaço” de Trump! Ele deixou bem claro que o país não vai abandonar as negociações com os Estados Unidos, nem por um segundo. A ideia é reverter a decisão americana de aplicar uma sobretaxa de 50% em produtos brasileiros.

Na real, o governo já apresentou um plano de contingência para o presidente Lula. Esse plano, elaborado a muitas mãos pelos ministérios da Fazenda, Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Itamaraty e Casa Civil, prevê medidas para minimizar os impactos dessa possível bomba nos setores brasileiros afetados. Haddad explicou que o presidente Lula ainda não tomou nenhuma decisão final, porque, né, a gente ainda não sabe o que os EUA vão decidir no dia 1º. “Ainda não tomamos nenhuma decisão, porque nem sabemos qual será a decisão dos EUA no dia 1º”, disse o ministro.

Quando questionado sobre a data de divulgação do plano, Haddad desconversou, dizendo que o importante é que o presidente Lula já está por dentro de todos os cenários possíveis. “O importante é que o presidente tem na mão os cenários todos que foram definidos pelos quatro ministérios”, afirmou.

Mas uma coisa é certa: o foco, segundo Haddad, é negociar! Evitar medidas unilaterais e manter o diálogo aberto, independente do que os americanos decidirem. “E o foco, por determinação do presidente, é negociar, tentar evitar medidas unilaterais, mas, independentemente da decisão que o governo dos Estados Unidos vai tomar, nós vamos continuar abertos à negociação”, reforçou o ministro.

Aliás, o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, tá em contato direto com as autoridades americanas. Haddad confirmou que as conversas estão rolando soltas. “Tem havido conversas. Então, aquilo que foi dito semana passada, retrasada, de que o Brasil não vai deixar a mesa de negociação em nenhum momento, está valendo e vai continuar valendo”, finalizou o ministro, reforçando o compromisso do governo brasileiro com a busca de uma solução diplomática para a questão.

Fonte da Matéria: g1.globo.com