O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, soltou o verbo nesta terça-feira (12): o Brasil precisa, e já, de uma discussão estratégica sobre suas reservas de minerais críticos – tipo terras raras, sabe? Essas substâncias são essenciais para baterias, semicondutores e tecnologias de energia limpa. Pra ele, não dá pra enrolar mais, o debate precisa acontecer agora!
A corrida tecnológica global e a busca por cadeias de produção mais sustentáveis colocaram esse tema em alta nas agendas econômicas e ambientais de vários países. A União Europeia, os EUA e a China, por exemplo, consideram a questão estratégica pra garantir sua autonomia industrial e diminuir a dependência de outros países. Olha só, com a recente crise das tarifas comerciais, os Estados Unidos até demonstraram interesse em explorar os minerais brasileiros.
Mas aqui no Brasil, especialistas alertam: exportar esses recursos sem processá-los nos mantém presos ao papel de fornecedor de matéria-prima, sem colher os frutos da industrialização. A gente fica só na parte “bruta” do negócio, entende?
“O Brasil é rico em terras raras e minerais, e precisa pensar! A gente sempre exportou commodities. Precisamos agregar valor, cara! Se continuarmos só exportando minérios, vamos repetir a história de empregos de baixa qualidade. Temos que agregar valor!”, disse Haddad, com firmeza.
Segundo o ministro, já houve conversas com o governo Biden, dos EUA, sobre a possibilidade de criar joint ventures aqui no Brasil para produzir baterias. Ele espera que parcerias similares aconteçam com a Europa e a China também.
“Não podemos mais adiar essa conversa, temos que acelerar! Precisa ser debatido pelos poderes da República”, completou Haddad.
Essa discussão envolve não só a política industrial, mas também a segurança nacional, a transição energética e a nossa posição no cenário internacional. O Brasil tem reservas significativas de nióbio, grafite, lítio e outros minerais críticos. Analistas acreditam que o país poderia se tornar um fornecedor de produtos tecnológicos de alto valor, em vez de ficar só na exportação de matéria-prima. Isso seria incrível, né? Uma verdadeira mudança de patamar. As terras raras, por sinal, um grupo de 17 elementos químicos, são essenciais para diversos produtos modernos. É uma questão de futuro!
Fonte da Matéria: g1.globo.com