Olha só que notícia! O governo federal anunciou o fim de mais de 44,5 mil cargos públicos considerados obsoletos, entre 2023 e 2025. A informação bombástica veio da ministra da Gestão, Esther Dweck, em entrevista à GloboNews na sexta-feira (19). Isso mesmo, quase 45 mil cargos!
Segundo a ministra, a pasta identificou e extinguiu funções que, na real, não fazem mais sentido no cenário atual. A gente tá falando de cargos criados lá na década de 1970, sabe? Cargos sem concursos há anos, para os quais não há mais demanda. Entre eles, estão funções como datilógrafo, ascensorista, motorista e até auxiliar de enfermagem – profissões que, em muitos casos, foram atualizadas ou automatizadas.
Mas não para por aí! A ministra revelou que outros 21,6 mil postos na área da educação, atualmente ocupados, também serão extintos. A estratégia, segundo ela, é “transversalizar” esses cargos. Tipo assim: eles vão deixar de ser super específicos para se tornarem mais amplos e flexíveis, permitindo uma melhor adequação às necessidades do serviço público. A ideia é que, à medida que esses cargos forem vagando, eles sejam substituídos por outros mais abrangentes. Assim, o governo poderá otimizar os recursos humanos.
A Dweck destacou ainda um exemplo bem bacana de remanejamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência precisava abrir um novo concurso, mas não tinha muitos cargos vagos. A solução? Utilizar cargos vagos na área da saúde para criar novas posições na Anvisa. Me parece que foi uma ótima solução, né? A ministra enfatizou que essa era uma área que precisava de uma boa reformulação.
A ministra finalizou a entrevista reforçando que, nos últimos anos, o número de contratações de servidores no governo federal foi menor do que o de desligamentos. Ou seja, houve uma redução no quadro de funcionários. Ela espera que essa tendência de diminuição continue, embora a redução não seja tão significativa no âmbito municipal. Em resumo: o governo tá enxugando a máquina pública, e essa iniciativa certamente terá impactos consideráveis nos próximos anos.
Fonte da Matéria: g1.globo.com