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Google Escapa da Divisão, Mas Compartilhamento de Dados é Mandatório nos EUA

Ufa! O Google respirou aliviado. Na terça-feira, dia 2 [de um mês não especificado no texto original], a Justiça americana decidiu que a gigante da tecnologia não precisa se desfazer do Chrome ou do Android. Mas calma, a festa não tá completa! A empresa vai ter que abrir o jogo e compartilhar seus dados de busca com a concorrência. Isso mesmo, a decisão do juiz Amit Mehta, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia, põe fim a uma batalha judicial de cinco longos anos entre o Google e o Departamento de Justiça americano. Que alívio, né?

Olha só, em agosto de 2024, o juiz já havia batido o martelo: o Google tinha quebrado a lei antitruste ao dominar o mercado de buscas e publicidade online. Só que faltava definir as punições. O Departamento de Justiça, na época, sugeriu uma solução drástica: separar o Google do Chrome. Uma verdadeira cirurgia! Mas o Google argumentou que uma solução menos radical seria o suficiente. A empresa, por sinal, já tinha começado a permitir que parceiros como Samsung e Motorola oferecessem buscadores concorrentes em seus aparelhos, lá em abril deste ano. Uma tentativa de se antecipar, talvez?

A ação, iniciada em 2020 pelo Departamento de Justiça, acusava o Google de criar barreiras quase intransponíveis para concorrentes como o Bing, da Microsoft, e o DuckDuckGo. Em 2024, o juiz Mehta apontou, como prova cabal, o pagamento de US$ 26,3 bilhões (aproximadamente R$ 150 bilhões na época) pela Alphabet (empresa-mãe do Google) a fabricantes de celulares para garantir que o Google fosse o buscador padrão. Me parece que, para o juiz, esses acordos foram, sim, anticompetitivos, e essa prática precisa acabar de uma vez por todas. A Reuters, inclusive, classificou o veredito como a maior vitória do governo americano contra um monopólio nos últimos 20 anos! Impressionante, não é?

Durante o processo, o Google se defendeu dizendo que não fez nada de errado, que sua grande fatia do mercado se deve à qualidade de seus produtos. Bom, a Justiça americana pensou diferente. No fim das contas, o Google escapou da guilhotina, mas vai ter que se esforçar para jogar limpo. Acho que essa decisão vai mexer bastante com o mercado.

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Fonte da Matéria: g1.globo.com