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Gleisi Hoffmann Rebate Ameaça Americana de Intervenção Militar no Brasil

A ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, detonou nesta terça (9) a declaração da porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt. A assessora de Donald Trump insinuou que os EUA poderiam usar a força militar para “proteger a liberdade de expressão global”, em referência a um possível julgamento condenatório do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Olha só o que a Gleisi disse nas redes sociais: “A conspiração bolsonarista contra o Brasil atingiu o ápice! A porta-voz de Trump ameaçou intervenção militar para tirar Bolsonaro da cadeia. Depois das tarifas e sanções ilegais contra ministros, o STF e suas famílias, agora querem invadir o Brasil? Isso é inaceitável!”, escreveu a ministra, indignada. Ela ainda completou: “E ainda falam em ‘liberdade de expressão’? Só se for a liberdade de mentir, coagir a Justiça e tramar golpe. Bolsonaro e seus cúmplices estão sendo julgados e seu filho, o traidor da Pátria, precisa ser cassado!”.

A declaração bombástica de Leavitt veio em resposta a perguntas sobre possíveis retaliações americanas caso Bolsonaro seja condenado. “O presidente Trump não teme usar meios econômicos *ou* militares para proteger a liberdade de expressão mundial”, afirmou Leavitt. “A liberdade de expressão é crucial, e o presidente Trump leva isso muito a sério. Por isso, tomamos ações contra o Brasil”. Apesar da ameaça explícita, ela garantiu que não há ações adicionais planejadas contra o governo brasileiro *por enquanto*.

A situação é tensa. Bolsonaro e outros réus no julgamento da tentativa de golpe podem pegar até 43 anos de prisão, caso sejam condenados por todos os cinco crimes imputados e recebam as penas máximas. A fala de Leavitt veio na esteira da condenação de Bolsonaro por Alexandre de Moraes, relator do caso na Primeira Turma do STF. Moraes apontou Bolsonaro como líder da trama golpista que tentou impedir a posse de Lula. Para juristas, a pena será pesada. A declaração da porta-voz americana gerou um terremoto político, com a ministra Gleisi Hoffmann liderando a reação do governo brasileiro. A gente acompanha os próximos capítulos dessa história.

Fonte da Matéria: g1.globo.com