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Galípolo reforça: PIX é estratégico para o Brasil e deve continuar sob gestão do BC

Olha só, o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, deu um verdadeiro show de defesa do PIX nesta quarta-feira (6)! Em palestra no Blockchain Rio, ele cravou: o PIX é peça fundamental da infraestrutura digital brasileira e precisa continuar sendo gerido pelo BC. Sem citar nominalmente, né?, a pressão americana sobre o sistema.

“O PIX é estratégico e crítico para o Brasil, por isso a gestão tem que ser mesmo do BC”, afirmou Galípolo, com toda a firmeza. Ele lembrou que, desde o lançamento em 2020, a tecnologia revolucionou a vida de milhões de brasileiros, impulsionando a inclusão financeira. A prova? Hoje, o PIX detém impressionantes 76,4% da preferência nacional, com mais de 159 milhões de pessoas e 15 milhões de empresas usando a plataforma. Incrível, né?

Galípolo também bateu na tecla da autonomia do BC, e isso é essencial, sabe? Afinal, para inovar e manter a excelência do serviço, recursos são imprescindíveis. “Inovar tem um custo, gente! O BC precisa de um respaldo financeiro robusto para manter as melhorias e continuar entregando um serviço de primeira para a população”, explicou.

Entre as apostas do BC para o futuro dos meios de pagamento, ele destacou as moedas digitais, principalmente o DREX. Segundo Galípolo, o DREX vai muito além de uma simples moeda digital emitida por banco central (CBDC). “O DREX tá inserido em soluções que vão facilitar a tokenização, a colateralização de ativos para crédito e transações com custos bem menores”, completou.

Mas a situação não é tão tranquila assim. Em julho, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) abriu uma investigação contra o PIX, sem citar o nome diretamente, claro. O documento fala em “serviços de comércio digital e pagamento eletrônico” do governo brasileiro, e adivinhem? O PIX é o único que se encaixa na descrição. O USTR alega que o Brasil utiliza “práticas desleais” e que isso prejudica empresas americanas no setor.

Especialistas consultados pelo g1 apontam que esse ataque americano pode estar ligado ao embate com as grandes empresas de tecnologia (big techs) e à concorrência com bandeiras de cartões de crédito americanas. Apesar disso, a maioria dos analistas acredita que não há justificativa para questionar a legitimidade do PIX.

Aliás, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já havia se manifestado sobre o assunto na terça-feira (5), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (Conselhão). Haddad foi categórico: privatizar o PIX não é nem cogitado! Ele destacou que o PIX é gratuito e disponível 24 horas por dia, e que ceder às pressões internacionais seria um erro monumental. “Imaginar que vamos ceder à pressão de multinacionais que se incomodam com uma tecnologia que beneficia o nosso povo? Isso tá completamente fora de questão!”, declarou Haddad.

Fonte da Matéria: g1.globo.com