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g1 testa o Honor Magic V3: vale a pena comprar um celular dobrável de R$ 20 mil?

Celulares dobráveis em 2025: opções não faltam, mas o preço, meu Deus! O Honor Magic V3, primeiro dobrável da marca chinesa a chegar no Brasil, custa absurdos R$ 20 mil! Tá entre os mais caros do país, viu? O Guia de Compras do g1 botou a mão na massa e comparou o Magic V3 com outros três modelos: Motorola Razr 60 Ultra (R$ 10 mil), Samsung Galaxy Z Fold7 (R$ 14,6 mil) e Huawei Mate XT Ultimate Design (R$ 39 mil – quase 40 paus!). A gente te conta tudo! 😉 [Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp]

Essa grana toda tem explicação? Sim! Recursos de última geração, câmeras top de linha e um design fininho, tipo aqueles que a gente vê nos filmes, são alguns dos motivos. E tem mais: alguns modelos até dobram duas vezes! 🤯

Mas, na real, será que vale a pena esse investimento? Dos quatro, só dois se justificaram: Motorola e Samsung. O Honor? Já tá meio ultrapassado. E o Huawei? Precisa de umas “gambiarras” para usar apps do Google, o que deixa a gente com um pé atrás, sabe? Vamos aos detalhes!

**Design: Celular dobrável é fácil de usar?**

Os dobráveis de 2025 têm formatos diferentes. O Honor Magic V3 e o Samsung Galaxy Z Fold7 seguem o estilo “livro”: tela externa grande, que abre revelando um display maior. É tipo um celular gigante que vira um tablet quadrado de 8 polegadas (um iPad tem 11, pra comparar).

* **Honor Magic V3:** Duas telas com continuidade de apps – abre o celular e o app continua onde parou. Só tem versão verde, com acabamento que parece plástico, mas a Honor garante que é “fibra aeroespacial”.

* **Samsung Galaxy Z Fold7:** Cores variadas (preto, prata, azul e verde) e acabamento em alumínio. Chique, né?

* **Huawei Mate XT Ultimate Design:** Fechado, lembra o Honor e o Samsung. Abre como livro, virando um tablet de 7,9 polegadas. Mas tem uma surpresa: outra tela embaixo, que abre pra fora, formando um “Z” e um tablet de 10,2 polegadas – quase um iPad! Acabamento em couro vermelho ou preto, com detalhes dourados. Luxo puro!

* **Motorola Razr 60 Ultra:** O menor da turma, estilo flip, como aqueles celulares antigos. Tela externa para acesso rápido e, aberto, tem o tamanho de um celular normal. Várias opções de acabamento: verde com camurça (Alcantara), madeira e couro vegano vermelho. Em agosto, chega uma versão com cristais Swarovski, preço ainda não divulgado.

Olha só a espessura deles abertos: finíssimos! Quase não tem espaço para a entrada USB-C! Mais finos que um lápis, menos o Motorola, que é mais gordinho por causa do formato flip.

E a usabilidade? O Razr 60 Ultra é fácil de abrir com uma mão. Os outros? Duas mãos e um pouquinho de força. As dobradiças são reforçadas, mas são a parte mais sensível do aparelho.

Aí vem a questão: o que fazer com um celular desses? O Razr 60 Ultra se parece mais com um celular normal. Já os outros… atender uma ligação com eles abertos exige viva-voz ou fone sem fio. Mas a tela grande é ótima para multitarefas: navegar na internet e usar o WhatsApp ao mesmo tempo, por exemplo. E assistir vídeos e jogar? Uma maravilha!

**Desempenho e Bateria:**

Processadores top de linha (Qualcomm Snapdragon 8 – Samsung e Motorola; penúltima geração – Honor; Kirin 9010 – Huawei), 12 GB ou 16 GB de RAM e muito armazenamento (1 TB no Motorola, 512 GB nos outros, no mínimo).

Nos testes, Samsung e Motorola foram os mais rápidos, seguidos pelo Honor, que superou o Huawei. No teste de vídeo, mesma coisa: Samsung e Motorola na frente.

Bateria: Motorola (14h30), Honor (13h30) e Samsung (13h20). O Huawei não fez o teste, o app não rodou direito.

Sistema operacional: Samsung (Android 16), Motorola (Android 15), Honor (Android 14). O Huawei usa uma versão modificada do Android, sem os serviços do Google, por causa do banimento imposto pelo governo Trump em 2019.

A solução? Apps da própria Huawei e os apps MicroG e GBox (disponíveis na App Gallery), que funcionam como emuladores do Google. Mas… tem um porém. O GBox se disfarça como um Xiaomi Redmi K20 Pro com Android 12 para burlar as regras do Google. Isso levanta questões de segurança, já que não há atualizações regulares de segurança. A Huawei diz que não tem nada a ver com o desenvolvimento desses apps, mas garante que eles passaram por testes de segurança.

Ah, e mais um detalhe: o Huawei, por causa das sanções americanas, só funciona em 4G no Brasil. Os outros têm 5G. Pense nisso!

**Câmeras:**

* Razr 60 Ultra: 3 câmeras (2 externas, 1 interna).
* Mate XT: 4 câmeras (3 externas, 1 interna).
* Magic V3 e Galaxy Z Fold7: 5 câmeras (3 externas, 2 internas).

Lentes principais seguem o padrão premium: grande angular, principal e zoom óptico (exceto a Motorola, só grande angular e principal). Resolução alta em todos (entre 10 e 50 MP, com exceção do Galaxy Z Fold7, que tem 200 MP na principal – igual ao Galaxy S25 Ultra!).

Fotos nítidas, com bom contraste e pouca variação de cores entre os aparelhos. Fotos noturnas excelentes. A Lua? Difícil de fotografar bem, em qualquer um deles. Todos têm modo macro.

O Huawei, por sinal, chegou a custar R$ 33 mil em junho, preço que se manteve até o final de julho.

**Conclusão:**

Dos quatro, só o Samsung e o Motorola valem o investimento. São mais acessíveis (considerando o contexto, né?), têm design bacana, tiram fotos ótimas e a bateria dura o dia todo.

O Honor é bom, mas é caro (importado) e já está ultrapassado. Melhor esperar pelo Magic V5.

O Huawei é uma maravilha de engenharia, o único com duas dobras, mas a questão do GBox preocupa. E o preço? Muito alto para um celular 4G.

**Como foram feitos os testes:**

Aparelhos emprestados pelas fabricantes. Testes de desempenho com PC Mark, 3D Mark e GeekBench 6. Testes de bateria com tela a 70% de brilho e taxa de atualização padrão (60 Hz).

*Esta reportagem foi produzida com total independência editorial por nossa equipe de jornalistas e colaboradores. A Globo poderá auferir receita por meio de parcerias comerciais caso o leitor adquira algum produto por meio dos links disponibilizados. A Globo não se responsabiliza pela experiência de compra.*

Fonte da Matéria: g1.globo.com