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Focus: Inflação em 2025 e 2026 cai de novo, diz BC

Eita! O mercado financeiro tá mais otimista em relação à inflação. Pela décima primeira semana seguida, economistas cortaram a previsão da inflação pra este ano! E 2026 também teve uma revisão pra baixo, segundo o Boletim Focus, divulgado segunda-feira (11) pelo Banco Central (BC). Essa pesquisa, viu?, consulta mais de 100 instituições financeiras.

Olha só os números: a estimativa de inflação para 2025 despencou de 5,07% para 5,05%. Ainda tá acima do teto da meta (4,5%), mas é um sinal positivo, né? Já para 2026, a previsão caiu de 4,43% para 4,41%. Para 2027 e 2028, as expectativas se mantiveram em 4% e 3,80%, respectivamente.

Desde o começo de 2025, com a meta de inflação contínua, o objetivo é manter a inflação em 3%, com uma variação aceitável entre 1,5% e 4,5%. A responsabilidade de controlar tudo isso é do Banco Central, que mexe nos juros pra manter a inflação na faixa desejada. Só que tem um detalhe: o impacto da Selic na economia leva de seis meses a um ano e meio pra ser total. Por isso, o BC olha mais pro futuro, considerando a inflação acumulada em 12 meses até meados de 2026, por exemplo.

Desde janeiro, a inflação acumulada em 12 meses passou a ser comparada com a meta e sua margem de tolerância. Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses seguidos, a meta é considerada estourada. E aí, tem consequências: o BC precisa mandar uma carta explicando tudo pro ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Isso já aconteceu em junho, viu? Na época, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, teve que escrever a tal carta, porque a inflação ficou acima do teto por seis meses seguidos. Ele justificou o descumprimento da meta com a atividade econômica forte, a variação cambial, o custo da energia e problemas climáticos.

Por que tudo isso importa? Simples: inflação alta reduz o poder de compra, principalmente de quem ganha menos. Os preços sobem, mas os salários nem sempre acompanham o ritmo.

No quesito crescimento econômico, o mercado também revisou as projeções. O PIB, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, teve sua estimativa de crescimento reduzida para 2,21% em 2025 (antes era 2,23%) e 1,87% em 2026 (antes 1,88%).

Em relação à taxa básica de juros, as previsões se mantiveram estáveis: 15% ao ano para o final de 2025 (nível atual) e 12,50% para o fim de 2026. Para 2027, a projeção continuou em 10,50% ao ano.

Outras previsões do mercado, segundo o BC, incluem: dólar a R$ 5,60 no fim de 2025 e R$ 5,70 em 2026; superávit na balança comercial de US$ 65 bilhões em 2025 (antes US$ 65,3 bilhões) e US$ 69 bilhões em 2026 (antes US$ 70,8 bilhões); e entrada de investimentos estrangeiros diretos de US$ 70 bilhões tanto em 2025 quanto em 2026. Ufa! Muita informação, né?

Fonte da Matéria: g1.globo.com