** Olha só! O mercado financeiro tá mais otimista: pela décima terceira semana consecutiva, as projeções de inflação para 2025 caíram. A notícia boa é que as expectativas para 2026 e 2027 também recuaram, segundo o Boletim Focus divulgado na segunda-feira (25) pelo Banco Central (BC). Essa pesquisa, baseada nas informações de mais de 100 instituições financeiras, mostra uma tendência animadora.
A estimativa para a inflação em 2025 despencou de 4,95% para 4,86%. Ainda assim, fica acima do teto da meta, que é de 4,5%. Mas, gente, é um avanço! Para 2026, a previsão baixou de 4,40% para 4,33%, e para 2027, de 4% para 3,97%. Já a projeção para 2028 se manteve estável em 3,80%.
Sabe por que essa queda nas expectativas é tão importante? Me parece que a política tarifária implementada pelo então presidente dos EUA, Donald Trump, contra produtos brasileiros, contribuiu para isso. A medida tende a frear a atividade econômica e, consequentemente, a inflação.
A inflação de julho, apesar de uma leve alta, ficou abaixo do que o mercado esperava. Vale lembrar que, desde o início de 2025, com a adoção da meta de inflação contínua, o objetivo é manter a inflação em 3%, com uma margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%.
A responsabilidade de controlar a inflação dentro dessa faixa é do Banco Central. E como ele faz isso? Ajuste nos juros, claro! Só que não é tão simples assim. O efeito da Selic na economia leva de seis a 18 meses para ser totalmente sentido. Por isso, o BC precisa olhar para o futuro, considerando, por exemplo, a expectativa de inflação acumulada em 12 meses até o primeiro trimestre de 2027.
Desde janeiro de 2025, a inflação acumulada em 12 meses é comparada com a meta e sua margem de tolerância. Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses seguidos, a meta é considerada descumprida. E aí? O BC tem que enviar uma carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando o que aconteceu.
Na real, isso já aconteceu. Com a inflação acima do teto da meta por seis meses consecutivos até junho de 2025, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, teve que escrever essa tal carta. Segundo ele, a inflação estourou o teto (4,5%) no acumulado de 12 meses até junho por causa de alguns fatores: atividade econômica aquecida, variações cambiais, custo da energia elétrica e problemas climáticos.
Por que isso tudo importa? Inflação alta significa menos poder de compra, principalmente para quem ganha menos. Os preços sobem, mas os salários não acompanham o ritmo, entende?
**Outras projeções do mercado:**
* **PIB:** A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 caiu de 2,21% para 2,18%. Para 2026, a previsão baixou de 1,87% para 1,86%. Lembre-se: PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, um ótimo indicador da saúde da nossa economia.
* **Taxa de Juros:** A projeção para a taxa básica de juros (Selic) em 2025 se manteve em 15% ao ano. Para 2026, a previsão ficou em 12,50% ao ano, e para 2027, em 10,50% ao ano.
* **Dólar:** A projeção para o dólar no fim de 2025 caiu de R$ 5,60 para R$ 5,59. Para 2026, a estimativa foi de R$ 5,70 para R$ 5,64.
* **Balança Comercial:** A projeção de superávit da balança comercial em 2025 permaneceu em US$ 65 bilhões. Para 2026, a estimativa subiu de US$ 68,4 bilhões para US$ 68,7 bilhões.
* **Investimento Estrangeiro:** A previsão de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2025 e 2026 se manteve em US$ 70 bilhões para ambos os anos.
Fonte da Matéria: g1.globo.com