Fitti, gente, tá preparando um showzaço em homenagem a Ney Matogrosso! A ideia, segundo ele e o diretor Marcus Preto, não é só cantar as músicas, sabe? É mostrar mesmo a força da interpretação única do Ney, aquela pegada inconfundível que faz dele um ícone. O show estreia em São Paulo ainda este ano e, olha só que legal, vai virar um álbum de estúdio em 2026!
Isso me lembra outros trabalhos incríveis, tipo o da Alaíde Costa esse ano com o álbum “Uma estrela para Dalva” (2025), um tributo lindo à Dalva de Oliveira (1917-1972). Ou ainda os álbuns do próprio Ney, “Estava escrito” (1994) e “Batuque” (2001), onde ele revisitou as obras maravilhosas da Angela Maria (1929-2018) e da Carmen Miranda (1909-1955), respectivamente. Incrível, né?
Mas voltando ao Fitti… A inspiração? Justamente o álbum “Estava escrito”! No repertório, sucessos que grudaram na gente pela interpretação inesquecível do Ney, como “Sangue latino” (João Ricardo e Paulinho Mendonça, 1973), “Postal de amor” (Raimundo Fagner, Ricardo Bezerra e Fausto Nilo, 1975), “Bandoleiro” (Luhli e Lucina, 1978), “Mal necessário” (Mauro Kwitko, 1978), “Poema” (Roberto Frejat sobre versos de Cazuza, 1999), e, claro, “Homem com H” (Antonio Barros, 1974).
Falando em “Homem com H”, essa tem uma história legal! Apesar de ter sido gravada originalmente por Os 3 do Nordeste em “É proibido cochilar” (1974), foi o Ney quem a consagrou em 1981, a convite do produtor Marco Mazzola. Acho que essa escolha pra o show é genial, viu? A música, com sua vibe forrozeira, conecta perfeitamente com a origem nordestina do Fitti, um cantor, compositor, violonista e ator pernambucano de 27 anos que, aliás, passou recentemente por uma transição de gênero. Isso dá um significado ainda mais especial aos versos dessa música, uma verdadeira joia do saudoso Antonio Barros (1930-2025), compositor paraibano que nos deixou em abril deste ano, aos 95 anos. Que legado! Acho que esse show vai ser emocionante.
Fonte da Matéria: g1.globo.com