O Federal Reserve saiu em defesa da economista Lisa Cook nesta terça-feira (13), após a tentativa do ex-presidente Donald Trump de demiti-la do conselho de governadores. Olha só, a Lisa Cook, primeira mulher negra na cúpula do Fed, tá no meio de uma verdadeira batalha política!
Em comunicado oficial, o porta-voz do Fed deixou claro: segundo o Federal Reserve Act, os diretores são nomeados para mandatos longos e só podem ser demitidos pelo presidente dos EUA “por justa causa”. Isso mesmo, não é qualquer motivo que justifica a dispensa. Essas proteções, segundo o Fed, são fundamentais para garantir a independência da política monetária americana. “Mandatos longos e a proteção contra demissões arbitrárias garantem que as decisões do Fed sejam baseadas em dados, análise econômica e no bem-estar de longo prazo do povo americano”, afirmou o porta-voz.
A nota ainda revela que Lisa Cook, por meio de seu advogado, vai recorrer à Justiça contra a tentativa de demissão. O Fed, por sua vez, garante que vai continuar trabalhando normalmente e que respeitará qualquer decisão judicial. A situação toda, na real, expõe as tensões entre o Executivo e instituições independentes, mostrando o compromisso do banco central com a lei e a estabilidade.
Tudo começou na segunda-feira (25), quando Trump anunciou a demissão de Cook pelas redes sociais. Em uma carta, ele alegou falta de confiança na integridade da economista e a acusou de fraude hipotecária, dizendo que ela teria declarado duas residências como principais para conseguir melhores condições de financiamento. Ele se baseou em um dispositivo da lei que permite a demissão “por justa causa”, mas, segundo a legislação do Fed, o presidente não tem poder de demitir membros do conselho sem provas concretas de falta grave. Essa decisão de Trump, inédita e polêmica, intensifica sua ofensiva contra a independência do banco central.
Em nota divulgada por seu advogado, Lisa Cook rebateu as acusações. “Não há motivo legal para minha demissão e não vou renunciar”, declarou ela. “O presidente Trump alegou ter me demitido ‘por justa causa’, mas não existe justa causa prevista em lei, e ele não tem autoridade para fazê-lo”, acrescentou o comunicado. O advogado garantiu que todas as medidas legais serão tomadas para impedir a demissão, considerada por ele ilegal. “Continuarei a cumprir meus deveres para ajudar a economia americana, como venho fazendo desde 2022”, afirmou Cook.
O caso, acredite, já foi encaminhado ao Departamento de Justiça para investigação. A situação é tensa, e o futuro da economista no Fed ainda é incerto. Mas uma coisa é certa: essa disputa judicial promete!
Fonte da Matéria: g1.globo.com
